Agentes seguem intenso trabalho de prevenção e conscientização na cidade
“Apesar de Monte Alto estar em estado de alerta com o mosquito Aedes Aegypti, que além de causar a dengue é transmissor do vírus Chikungunya, a cidade não possui nenhum caso da doença confirmado até o momento”, comentou a diretora da Vigilância Sanitária e Epidemiológica, Dra. Kellem Ruellas.
No entanto, é preciso redobrar a atenção nesta época do ano, pois cidades vizinhas, encontram-se com epidemia de dengue. O trabalho está sendo intenso por parte da equipe da ViSa-E em todos os bairros da cidade; ininterruptamente os agentes tem visitado residências e comércios para identificar possíveis focos do mosquito, distribuindo panfletos explicativos que visam alertar os munícipes, entre outras medidas de precaução, uma vez que 80% dos criadouros do mosquito são encontrados no interior das residências.
Medidas simples para eliminar os criadouros do mosquito são necessárias para evitar as doenças: tampar caixas d’água, tirar dos quintais pneus, garrafas vazias, realizar a limpeza de calhas e lajes, enfim, todo e qualquer material que acumule água.
“Vale lembrar que o ‘fumacê’ e a nebulização com a bomba intercostal só matam o mosquito alado, ou seja, aquele que já está voando”, comentou a diretora.
“O processo de nebulização contra a dengue realizado no interior dos imóveis só é indicado em casos positivos de doença. Já as nebulizações realizadas nas ruas, o chamado fumacê, não são recomendadas, pois sua utilização causa resistência dos mosquitos ao inseticida e não é eficaz, por se tratar de um método pouco seletivo, causa a morte de inúmeros outros animais, provocando desequilíbrio ecológico”, explicou.
Neste ano foram registrados quatro casos de dengue importados e outros quatro aguardam resultados.
“Se não acabarmos com os criadouros, de nada adianta o trabalho dos agentes. Para vencermos esta luta, não podemos deixar o mosquito nascer para depois tentarmos eliminá-lo, finalizou a médica.