Vamos falar de autismo?

O autismo, Transtorno do Espectro Autista (TEA), é um transtorno do neurodesenvolvimento, caracterizado por déficits na interação social, comunicação e comportamentos (interesses restritos ou hiperfoco, estereotipias). Usa-se o termo “espectro” devido a diversidade de características observadas, apresentando cada caso suas especificidades.

O autismo até pouco tempo era desconhecido e ignorado por muitos, porém, com o avanço dos estudos, especializações e a mídia, a população e os profissionais, voltados ao desenvolvimento infantil, estão focando maior atenção a este público.

Em nossa região há poucos profissionais especializados na área e centros preparados para o atendimento ao Autista, o que dificulta tanto no diagnóstico como no tratamento.

A intervenção precoce é de suma importância, mesmo que ainda sem diagnóstico fechado. Havendo a suspeita clínica, deve-se procurar terapias especializadas para estimulação das habilidades deficitárias, quanto antes iniciem as intervenções, maior a possibilidade de melhor qualidade de vida e desenvolvimento das pessoas.

Alguns sinais de autismos podem ser observados com 18 meses de vida, ou até mesmo antes, como:
– não manter contato visual;
– ausência de resposta quando chamado pelo nome;
– atraso no desenvolvimento da linguagem (balbuciar, apontar)
– desconforto ao toque, texturas, sons, alimentos;
– não brincar com os brinquedos de forma convencional (enfileirar, girar);
– interesse restrito a um assunto (hiperfoco);
– movimentos repetitivos;
– isolar ou não se interessar por outras crianças.
Caso observe alguns sinais procure o médico especialista.

TRATAMENTO:
Pensando em como o tratamento da criança autista é uma tarefa árdua e complexa, o tratamento deve se estender aos familiares, à escola e demais pessoas que se relacionam com a mesma. Para isso, o treinamento adequado de todos os envolvidos com o sujeito deve ser garantido, visando assegurar que a inclusão esteja sendo realizada e as necessidades da criança estejam sendo atendidas (NICOLINO & MALERBI, 2010, p. 108).
Segundo a Associação Americana de Psiquiátrica, a intervenção em ABA (Applied Behavior Analysis) – Análise do Comportamento Aplicada, tem sido apontada como a mais promissora no tratamento dos autistas. Devendo ser personalizado e interdisciplinar.
Dúvidas? Procure um profissional especialista!

 

Por:
Josiane Andrade Yamane (foto), graduada em Fonoaudiologia (2009)
Proprietária da Clínica Yamane
Pós-Graduação em Psicopedagogia Institucional, Clínica e Hospitalar
Pós- Graduação em Análise do Comportamento Aplicada à Educação de Pessoas com TEA (ABA) UFSCar
Docente de Cursos de Pós-Graduação em Terapia ABA Aplicada ao TEA (Faculdade INESP e FISO Barretos)

Registrando

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