Por Luiz Felipe Nunes
O domingo amanheceu com dezenas de rapazes, aguardando a formação de seus times, no campo da Associação Nipo Brasileira.
Uma observação mais profunda dava conta de que não eram jovens disputando um campeonato ou para uma peneira: a falta de cabelo e excesso de barriga demonstravam que a idade, ali avançava um pouco.
De nascidos a 1969 até a maioria ali presente (entre nascidos em 1975 a 1988, mais ou menos), a reunião até era para jogar futebol. Mas a bola – que, na juventude de cada um, era a protagonista, suscitando esforços em busca de um sonho – na manhã de 26 de janeiro foi apenas um pretexto.
Pois o que estava “em jogo” era celebrar o legado de Sebastião Juntini, o “Chapéu”.
FUT – O resultado dos jogos (partidas de 20 minutos, com cinco times montados), pouco importa.
Tampouco, nesse momento, dados sobre o “Chapa”: idade, desde quando trabalhou como treinador de futebol…. o certo é que, dentre ex-atletas e familiares, cerca de 150 pessoas estiveram na Nipo para abraçá-lo, rememorar sua pessoa e, com ela, histórias de jogos regionais e outras disputas onde, ostentando as siglas da Comissão Municipal de Esportes (CME), depois do Departamento de Esportes e Lazer (DEL) e chegando ao “Turismo” (DELTUR), gerações ostentaram as cores montealtenses – desde sempre o bordô (herança do antigo MAAC?) e o azul.
ALMOÇO – Durante o almoço, houve momento de parar e, de novo, celebrar o Chapéu (era pra ele dar o pontapé inicial em um dos jogos que ocorreram no campo – mas ele o fez por várias vezes).
Além de emocionante vídeo com fotos dessas formações que defenderam Monte Alto, outro trazia a mensagem de jogadores (como Carlos Augusto, do Corinthians, Fabricio Oya, no Oeste, Dodô, ex-Cruzeiro, nosso Higor Meritão, na Ferroviária, Castán, Vasco e Emerson Palmieri, no Chelsea e seleção italiana) e ex-jogadores profissionais, como Lucas (Athletico PR), Pedrão (Barueri), nosso Fumagalli (Guarani, Santos, Corinthians, Sport) e o grande Marco Antonio Boiadeiro, de Guarani, Cruzeiro, Vasco e Seleção Brasileira, com família em Monte Alto.
No apoio à conquista desses depoimentos, esteve Fabiano Padovani “Careca” que, ainda, trouxe uma camisa do Vasco, dada pelo capitão Castan, e dada a Chapéu e de quebra uma camisa desse ano do Paraná Clube, dada ao artilheiro do dia, Luiz Ricardo Menani.
Chapéu ganhou, da organização, um troféu com seu nome e mensagem relativa à data.
Depois, a confraternização saiu das mesas e foi para o hall de entrada do salão da Nipo, para o samba-pagode do Sambaum, com Tico Costa, Fuzaro e cia.
AGRADECIMENTOS – Com a palavra, o nome do dia, Chapéu, revelou sua ansiedade com a chegada do dia e seu prazer em rever tanta gente querida – e os tantos obrigados recebidos na data. Quem também agradeceu – pelo sucesso do dia e a presença das pessoas – foram os organizadores, Jeivison “Pereba” André e Reinaldo “Baiano”.
Por fim, o apresentador do evento, Luiz Felipe Nunes, como coorganizador, resumiu as palavras de muitos: “o mais importante é podermos ter esse evento, hoje, como base, para homenagearmos nossos modelos, nossos ícones e, porque não, heróis, em vida”.
APOIO – O evento foi cotizado entre os participantes. A bola e os coletes foram trazidos pelo professor Mufa, através da Prefeitura Municipal. A cobertura videográfica e o design do evento (vídeos, artes, uniformes) foram realizados pela MaTV (Luiz Felipe Nunes, voluntariamente) e a fotográfica pelo portal Ontem a Noite (Thiago Oliva, voluntário). O troféu dado ao ex-treinador foi oferecido pela New Sign, sem custos. Ainda houve apoio extra de: Borracharia Triangulo, Pereba Jeivison, Jornal Tempo, Jean Cola, Carvão Tô Aceso, Thiago Oliveira, Juliano Morishita, Ancora Segurança, Central Calçados, Comércio de Mangas Bonjorno, Luiz Ricardo Menani, Academia Renata Paganini, Repolhão Comércio de Cereais, Fabiano Careca e Shop Ali Hortifruti.
