A Prefeitura de Taquaritinga (SP) confirmou, na data do dia 1º de março, o registro da nova variante britânica da COVID-19 no município. A vítima é uma mulher de 30 anos, que não esteve fora do país.
O sequenciamento da doença foi realizado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), que faz parte da rede Corona-Ômica, uma subdivisão da rede vírus, criada em março do ano passado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
Os responsáveis pelo sequenciamento redigiram em nota que “a confirmação de variantes ocorre por meio de sequenciamentos genéticos realizados por laboratórios como o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Soma-se a isso o trabalho de Vigilância Epidemiológica para investigação dos casos como históricos de viagens e contatos. Esta indicação contribui para as estratégicas da vigilância, não sendo necessário do ponto de vista técnico e científico sequenciamentos individualizados uma vez confirmada a circulação local da variante”.
Segundo o que foi divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, a paciente trabalha em contato com pessoas que viajam frequentemente a São Paulo. A moradora procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município com sintomas intensos, como dor de cabeça, dor no corpo, dor de garganta e diarreia.
A partir disso, foi feito um teste RT-PCR, que indicou resultado positivo para a Covid-19. Por conta dos sintomas intensos, as amostras foram solicitadas pela Unesp, que fez o sequenciamento. Segundo a Prefeitura, a paciente está em bom estado de saúde.