O jovem montealtense Vitor Viganô ficou em 3º lugar no Troféu Brasil de Triathlon, na categoria 18 a 24 anos, realizado em Santos/SP. O triatleta, que já foi diagnosticado com câncer no passado, hoje é um exemplo de superação e disciplina na rotina de treinos e agora vem colhendo os frutos dos bons hábitos que vem desenvolvendo com o esporte.
Viganô ressalta que busca melhorar os resultados e deixa um lema de empoderamento e estímulo para seguir lutando pelas próximas conquistas: “nada conseguiu me parar, e não vai ser agora que isso vai acontecer”.
“Sempre gostei muito de praticar esporte, já fiz vários deles, mas nenhum me despertou algo tão grande como o triátlon, pois é um desporte muito desafiador, não é nada fácil. Tanto que no início, não tinha intenção nenhuma em iniciar treinamentos específicos para essa modalidade, mas aqui estou”, salientou ele.
Viganô explica que devido aos problemas de saúde vivenciados anteriormente, buscou fortalecer sua cabeça, e a partir disso, foi se tornando uma fortaleza. “Eu praticava apenas corrida, e durante a pandemia, comecei a treinar sério. Até que um belo dia, senti o joelho, o que me afastou um tempo da corrida, e para não ficar parado, consegui comprar uma bicicleta, e posteriormente a nadar, e voltei a correr. Quando vi, já estava fazendo as três modalidades, mas de modo separado. Com isso, foi surgindo a curiosidade e decidi começar os treinos específicos e desde então, não parei. Vai fazer cinco meses que estou com acompanhamento nos treinos”.
Quando questionado sobre a rotina de treinos, ele destaca que atualmente faz acompanhamento profissional tanto na área médica com nutricionista e endocrinologista, quanto na área esportiva com a assessoria de triátlon e com treinamento personalizado, além de ganhar todo o apoio dos pais. “A minha rotina se dá de acordo com os treinos passados no final da semana, mas resumidamente se tratam de dois a três treinos por dia, sempre com horários de manhãzinha, às 5h30 e após às 18h, por conta do trabalho”.
Vitor também descreveu a sensação de ter conquistado um 3º lugar em uma prova mais difícil como a do triátlon.
“Para mim foi muito importante, pois me animou muito, e como sou um pouco novo nos treinos específicos, me mostrou que estou no caminho certo, e que ainda há muito no que que melhorar, e são esses os planos para 2022”.
Os maiores desafios, segundo ele, estão relacionados aos além dos treinos, com a mudança dos hábitos, da qualidade de vida que tinha, começando a abdicar de algumas coisas, como bebida alcoólica, festas, inclusive em datas mais próximas de competições. Ao mesmo tempo, ele conta que nunca perdeu a essência e gosta de tomar uma cerveja, dar uma volta, mas tudo no seu tempo certo agora, dado que, por experiência própria, quando não seguia a alimentação, sono e descanso certinho, não tinha o mesmo desempenho nos treinos. “Tinha que ter uma melhor alimentação, melhores noites de sono, e assim, minha disposição aumentou muito, assim como minha imunidade, melhorando e muito meus treinos”, contou ele.
Falando em desafios, essa é, aparentemente, a palavra do ano de 2022 para o triatleta. “2022 será o ano do desafio, com provas em janeiro, abril, julho e novembro, sendo os meses de abril, julho e novembro os maiores desafios, com uma prova na AFA em Pirassununga, e dois IRONMAN 70.3 no Rio de Janeiro e em Fortaleza, sendo compostos por distâncias de 1,8 km de natação, 90 km pedalando e 21 km de corrida”, finalizou ele.