Há anos a AGCIP – Associação de Gestão Cultural no Interior Paulista “Prof. Gilberto Morgado” tem trabalhado com parcerias junto à iniciativa privada, de modo que impostos de indústrias e empresas possam, dentro dos limites das legislações estadual e federal, direcionar parte do que pagarão aos governos a projetos locais. Ou seja: daquilo que vai pagar ao Governo Federal, por exemplo, uma empresa pode repassar até 4% para um projeto aprovado pela Lei Rouanet; ou até 3% do ICMS para projetos aprovados pelas leis de Cultura e Esporte do governo do Estado.
Nesse sentido, só no ano passado, muitas cidades receberam importantes trabalhos, gerando renda aos municípios e a muitos artistas, dentro de projetos culturais. Ariranha, Santa Adélia, Santa Albertina, Palestina, Barretos, Monte Alto, Araraquara, Bauru e Marília estiveram nesse roteiro, em ações como a Fermentação da Cultura Caipira, Mostra Regional de Artes Integradas, Mostra de Cultura Japonesa e Folclore em Cena. Este último segue em execução, tendo apoio majoritário do Grupo Colombo – Açúcar Caravelas e da Belenus do Brasil: teve etapas em Rincão, de 4 a 10 de julho, e em Barretos, será no mês de agosto.
O “Folclore em Cena” fundamenta-se num festival/mostra com foco no Folclore brasileiro realizado em cinco etapas sendo uma em cada cidade com duração de sete dias em cada etapa. O projeto apresenta o folclore brasileiro através de artes cênicas e belas danças folclóricas e, em seu final, conta com apresentação de artista renomado nacionalmente, cuja obra dialogue com o folclore. Além das apresentações há palestras, exibição de filmes, contação de histórias, distribuição de livros, revistas e oficinas com temáticas ambientais.
ESPORTE – Monte Alto ainda pode ter ações ligadas ao Esporte. No dia 18 de junho, a Secretaria Estadual de Esportes anunciou a aprovação de dois projetos enviado pela entidade.
A Cidade Sonho pode ter de volta, após quase 10 anos, o Fome de Bola – Craque na Escola. Realizado por Luiz Felipe Nunes e Fabrício “Mufão” Mazzi, com apoio da Associação Comercial e Industrial (ACIMA), o projeto teve sucesso por dois anos e agora, caso consiga captar ICMS de empresas/indústrias locais, pode retornar para atender, nos bairros, centenas de jovens de 10 a 15 anos na prática do futebol, com acompanhamento de profissionais (psicólogo, instrutores, fisioterapeuta, monitor escolar), acompanhamento da frequência e aproveitamento na escola, lanche e uniforme, além de grande evento final, fechando campeonato interno. A atividade durará 10 meses e, caso capte o recurso, atenderá internos do Horto de Deus.
“As indústrias locais não gastarão um centavo. O Estado permite que 3% do que receberia de ICMS possa ser investido aqui. É tudo on-line, transparente, direto no sistema da Secretaria da Fazenda do Estado. Não tem porque não ajudarem”, comenta Luiz Felipe Nunes, um dos coordenadores do projeto. O Fome de Bola funcionaria no Vera Cruz, Alvorada, Califórnia, Centenário, Tangará e no estádio Sérgio Sartor – atendendo as populações no entorno dos bairros, no contra-turno escolar.
ALMOÇO – Em parceria com a ACIMA, haverá, em julho, Queima do Alho com comerciantes e empresários para apresentar os projetos, tratar de parcerias, orientar as entidades como proceder para buscar recursos em editais e leis de incentivo. A AGCIP irá disponibilizar em seu sítio (www.agcip.org.br) informações, valores dos projetos e formas de apoio através das leis de incentivo.