Por Gov. Sp
Na última semana, especificamente nos dias 21 e 23, médicos-veterinários da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) foram acionados por forças policiais militares para darem suporte a duas ações que envolveram abate clandestino de animais. A primeira ação aconteceu no município de Buritizal, na regional da CDA em Orlândia e a segunda, em Taiaçu, município atendido pela regional da CDA de Jaboticabal.
No primeiro caso, a Polícia Militar acionou a CDA para verificação de uma propriedade que não continha cadastro junto a CDA. “No local, sinais de matança e de abate clandestino feito sem nenhum preparo. No local haviam três touros abatidos, com descarte de carcaça acontecendo dentro de uma lagoa, além de haverem animais produtos de roubo”, comenta Lucila Fernandes, diretora da regional da CDA em Orlândia e que esteve presente na ocorrência.
“A Defesa Agropecuária auxiliou a ação realizando a regularização dos demais animais encontrados na propriedade, sendo seis touros, dois bezerros e uma égua”, diz a veterinária.
Após a ação, a Vigilância Sanitária do município foi acionada para realizar a verificação de um açougue, que segundo denuncias, estava comercializando carne que estaria sendo abatida na propriedade autuada.
Na ocasião, a Vigilância Sanitária deu o prazo de 10 dias para regularização da situação, ocasião em que a Defesa Agropecuária também retornará ao local para proceder com o restante da ação, caso as irregularidades não tenham sido sanadas.
No segundo caso, a equipe da CDA, composta pelas médicas-veterinárias Ana Claudia Conte e Hinig Isa Godoy Vicente e por Flavio Augusto Rodrigues, técnico de apoio, atendeu, em conjunto com a Polícia Militar Ambiental, denúncia que versava sobre abate clandestino e no momento da ação, na manhã da sexta-feira (23), constatou, em flagrante, abate de um bovino em local inapropriado e sob condições higiênico-sanitárias inadequadas.
“No local havia toda a estrutura e utensílios como correntes, carretilha, balancim, tacho, mesas, ganchos, serra, tambores, entre outros”, detalha a veterinária Ana Claudia Conte, uma das responsáveis pelo atendimento.
Além do abate ilegal, no local encontrava-se também, uma carreta já carregada com vísceras e mocotós do animal abatido, que não tinha a origem comprovada, uma vez que na propriedade, não havia saldo de bovinos no sistema GEDAVE. “Na ocasião lavramos auto de infração e termos de apreensão e condenação com posterior destruição do produto que era improprio para o consumo humano”, explica a médica.