Ribeirão Preto atinge pior nível de qualidade do ar do estado de São Paulo

Cidade registrou nível 'muito ruim' de avaliação da Cetesb entre segunda e terça-feira. Queimadas, baixa umidade relativa, falta de chuva, e poluição são fatores que contribuem para índices baixos.

A qualidade do ar em Ribeirão Preto (SP) atingiu nível ‘muito ruim’ de avaliação da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) entre segunda-feira (19) e terça-feira (20), e foi a única cidade do estado de São Paulo com índice tão baixo registrado.

Este nível está acima apenas do ‘péssimo’, que é quando o ar realmente é prejudicial à saúde. Quando o ar está visível, a qualidade nunca vai ser boa, como explica a professora Lúcia Campos, do Departamento de Química Ambiental da Universidade de São Paulo (USP).

Segundo ela, o que a gente vê quando olha para o céu em Ribeirão Preto atualmente é material particulado, nome que cientistas dão para fumaça de queimadas da região e de outras áreas do Brasil que chegam por aqui pelo vento.

“Esse material particulado é muito fino, é aquele que a gente respira. Estamos conseguindo até enxergar. Quando você pega e passa o dedo no móvel em casa e tem aquele material fininho, muitas vezes a gente nem vê, mas agora a gente enxerga no horizonte, tamanha a concentração de material particulado que tem na atmosfera”.

As queimadas deixam a camada de poluição mais espessa e jogam ainda mais pra baixo a qualidade do ar, mas além delas, os fatores que mais contribuem para o nível ‘muito ruim’ de qualidade do ar são, principalmente, a baixa umidade relativa, a falta de chuva, e a poluição.

Para fazer a medição do ar, o monitoramento da Cetesb considera as últimas 24 horas. A partir daí, é feita uma média que vai determinar se a classificação varia entre boa, moderada, ruim, muito ruim e péssima.

Na segunda-feira às 7h, o ar tinha 244 microgramas de partículas MP10 por metro cúbico. Às 8h subiu para 250. Às 15h, caiu para 55 e às 22h subiu de novo para 327.

No período mais quente do dia, que geralmente é à tarde, tinha menos poluição no ar.

“O ar quente durante o dia sobe e leva as partículas pra cima, e vai tendo uma diluição dessas partículas, uma grande camada de mistura. De noite, esfria e na hora que esfria, essa camada de mistura abaixa e o ar não sobe tanto. Se ele não sobe tanto, fica concentrado na parte inferior. É a hora que você tem a umidade do ar melhor é a hora que muitas vezes tem mais partícula na atmosfera”.

Nesta terça-feira, mais uma vez, a cidade registrou qualidade ‘muito ruim’. Às 18h, o índice de partículas MP10 por metro cúbico apontava 141 microgramas.

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