A educação foi uma das áreas mais afetadas pela pandemia. Estudantes, professores e gestores tiveram de encontrar alternativas para os desafios propostos pelo ensino remoto e adequar-se a ele. Agora, com o avanço da vacinação e a redução do número de casos, o desafio passa a ser encontrar a melhor forma de retorno presencial das aulas.
Na última terça-feira, 17, atendendo à uma convocação feita pelos vereadores, a Secretária de Educação, Regina Tavares, ‘Reca’, esteve na Câmara em conversa com pais e responsáveis a fim de esclarecer dúvidas, ouvir sugestões e dar mais informações sobre o plano de retomada das atividades presenciais.
Em oportunidades anteriores, Reca já tinha detalhado este plano. Segundo a Secretária, o retorno presencial, no modelo híbrido, será no dia 13 de setembro com apenas 50% dos alunos de cada turma por dia, da seguinte forma: uma turma de alunos irá à escola na segunda e quarta-feira da semana; a outra, às terças e quintas. Na sexta-feira, os alunos não terão aula, fato também questionado pelas mães do Movimento.
Na reunião, uma das principais reivindicações foi em relação às EMEBs Creches, de 0 a 3 anos. Algumas mães solicitaram que as creches voltem com atendimento de 100% da capacidade, devido à necessidade do trabalho diário dos responsáveis e adaptação das crianças no espaço escolar.
O vereador e presidente da Comissão que trata sobre o assunto, Thiago Cetroni, também reivindicou que o recreio seja escalonado e que, caso um aluno teste positivo para a Covid-19, seja isolada apenas sua turma e não a escola toda.
Apesar do retorno, nenhum aluno será obrigado a frequentar presencialmente as escolas. O ensino remoto continuará sendo ofertado aos que optarem ficar em casa, bem como aos alunos que retornaram presencialmente, mas que não seja seu dia de ir à escola.
Ao final, ficou acordado que a Educação fará avaliações periódicas para readequar os protocolos estabelecidos.
