Queimadas: veja recomendações do Ministério da Saúde para cuidados contra efeitos da fumaça

Ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou orientações do governo para proteção à saúde. Entre elas, que moradores de regiões atingidas por incêndios fiquem o máximo possível em casa, evitando exposição.

Por G1

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou nesta quarta-feira (18) as recomendações do governo para cuidados com a saúde em regiões atingidas pelas queimadas.

Segundo ela, as pessoas que moram nessas regiões devem ficar em casa o máximo que conseguirem, evitando exposição à fumaça (veja lista completa abaixo).

“O Ministério já tem recomendações claras ligadas à proteção nas áreas de foco desses incêndios, das suas proximidades, das pessoas ficarem em casa o mais possível. Nos ambientes de trabalho, nas igrejas, nos locais onde as pessoas frequentam, os mesmos cuidados que são previstos em casa”, afirmou Nísia.

Foto: João Stangherlin

A ministra participou de um evento ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Palácio do Planalto, em Brasíliasobre planos de ação contra arboviroses, ocasião em que ela frisou a importância das medidas de proteção à saúde diante dos incêndios.

“O maior cuidado possível com a entrada de fumaça. Portanto, janelas e portas fechadas, a umidificação do ambiente, que não precisa ser só com umidificador elétrico, mas pode ser na forma tradicional — que sempre se fez em lugares de clima seco: uso de bacias, de toalhas, todos esses métodos são válidos”, pontuou.

A ministra destacou a necessidade de uma atenção especial aos grupos mais vulneráveis:

  • ➡️crianças de zero a dois anos;
  • ➡️idosos;
  • ➡️gestantes; e
  • ➡️pessoas com alergias respiratórias mais sérias, como a bronquite asmática.

Fechamento de escolas

Nesta terça-feira (17), durante reunião no Palácio do Planalto, Nísia informou que não teria recomendação geral para fechamento de escolas em função das queimadas.

Segundo ela, a medida foi tomada depois que o Ministério reuniu especialistas para discutir os impactos dos incêndios na saúde da população.

Na ocasião, Nísia acrescentou que cada situação deveria ser analisada de forma particular, e as decisões tomadas em conjunto com as prefeituras.

Afirmou também que monitora a situação junto ao ministro da Educação, Camilo Santana.

Já no evento desta quarta, a ministra da Saúde frisou que as escolas devem se preocupar com o acesso dos alunos à água.

“O importante é que também os ambientes das escolas tenham esse cuidado com umidificação, com hidratação. Uma das recomendações é também o acesso à água”, declarou. Não dá para ser uma regra única, o que eu disse ontem [terça-feira] é que não deveríamos generalizar”, prosseguiu.

Veja abaixo lista de recomendações do Ministério da Saúde:

⚠️ À população:

  • Aumentar a ingestão de água potável e procurar locais mais frescos;
  • Evitar atividades físicas em áreas abertas;
  • Evitar ficar próximo dos focos de queimadas;
  • Pessoas com comorbidades, crianças, gestantes e idosos são mais vulneráveis aos efeitos à saúde decorrentes da exposição à poluição do ar e ao calor extremo e precisam de cuidados maiores e manutenção de consultas em dia;
  • Em caso de sintomas de náuseas, vômitos, febres, falta de ar, tontura, confusão mental ou dores intensas de cabeça, no peito ou abdômen, buscar atendimento médico.

⚠️ Aos gestores:

  • Reforçar o atendimento nos serviços de atenção à saúde, especialmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA);
  • Monitorar as informações de qualidade do ar, umidade relativa do ar e temperatura;
  • Monitorar oferta e qualidade da água e garantir à população o acesso à água potável, com pontos de distribuição e bebedouros públicos, em especial em áreas remotas e de maior vulnerabilidade social;
  • Garantir a oferta adequada de pontos de hidratação e nebulização, avaliando a necessidade de novas estruturas junto aos serviços de saúde (tendas e salas de hidratação);
  • Capacitar e orientar equipes de atenção à saúde para compartilhar informações com a população, identificar e manejar em tempo oportuno riscos e agravos à saúde, especialmente em pessoas com comorbidades, crianças, gestantes e idosos;
  • Reforçar ações de promoção e atenção à saúde mental.

 

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