Foram aprovados, por unanimidade, na 98ª e 99ª sessões ordinárias do Legislativo, oito projetos de lei que denominam ruas do bairro Jardim São Vitor e Jardim Mediterrâneo; três de autoria do vereador presidente da Câmara Municipal, Thiago Cetroni, dois do vereador vice-presidente, Donizete Morelli, e três do vereador Mauro Cavaletti.
O primeiro nomeia Amélio Freschi a rua projetada ‘06’. Amélio casou-se com Amélia Mazziero Freschi, com quem teve seus seis filhos, Celina Maria, Ilda Maria, Soeli Aparecida, Aparecida de Fátima, Luci de Fátima e José Alcimar, além dos netos Hilton, Robinson Rodrigo, Danilo, Janaina, Fabiane, Marina e Guilherme, e também os bisnetos, Gabriela, Maria, Eduarda, Caroline, Cecilia e Alana.
Desempenhou, ao longo de sua vida, o trabalho de lavrador, profissão que lhe permitiu viver e sustentar sua família com veemência. Morreu aos 95 anos, no dia 21 de maio de 2023.
Já o segundo projeto denomina João Aparecido Vedovelli a rua projetada ’07’. O homenageado foi casado com Célia Trovão Vedovelli, com quem teve seus dois filhos, Aline e Alan Vedovelli, e os netos, Anabele Vedoveli Agrião, Antonio Vedoveli Agrião e Vicente Nardacchione Vedoveli. Sua esposa faleceu no dia 25 de julho de 2012.
Ele conheceu, então, Vera Lúcia Barboza Pedrozo, com a qual consumou seu segundo matrimônio, que perdurou até seu falecimento, em 2 de maio de 2023, aos 64 anos. Trabalhou integralmente como agricultor ao longo de toda a sua vida.
O terceiro projeto homenageia Ana Cristina Marena de Avelar, dando seu nome à rua projetada ‘08’. Ana casou-se com Isvan Faria de Avelar, com quem teve a filha Letícia Silvéria Marena de Avelar, casada com Mateus Lopes.
Formada em auxiliar de enfermagem, Ana trabalhou na Santa Casa de Monte Alto e foi funcionária pública da prefeitura, onde atuou como auxiliar de enfermagem na USF José Ignácio Grellet e na UBS Dr. Roberto da Rocha Leão, como auxiliar administrativa em seus últimos anos de serviço. Faleceu no dia 28 de fevereiro de 2020, após ter sido vencida por um câncer. Um dia após seu falecimento, nasceu a neta Alice Avelar Lopes.
Já de autoria do vereador vice-presidente, Donizete Morelli, os projetos denominam outras duas ruas do município. O primeiro rende homenagem a João Umberto Seghessi, dando seu nome à rua projetada ‘09’, que tem início na avenida projetada ‘01’, e segue até a rua projetada ‘11’, no Jardim São Vitor.
No texto, Morelli destacou a trajetória do são-carlense, nascido em 26 de setembro de 1909, filho de José Seghessi e Amália Urbinelli. Seu pai nasceu em Bérgamo e sua mãe, em Ancona, ambas localizadas na Itália.
João Umberto era agricultor e fazia carretos com carroças de boi. Casou-se com Maria Garattini, com quem teve seis filhos: Amália, Idalina (em memória), Helena, Antônio José (em memória), Francisco Aparecido (em memória) e Vera Lúcia. João Humberto foi pioneiro no ramo de açougues no município, quando inaugurou o açougue São João, na rua Nhonhô Livramento. Faleceu em 14 de março de 1999, aos 89 anos.
Outro projeto denomina Odila Biancardi Chopps a rua projetada ‘11’, que se inicia na rua projetada ‘10’ e segue até a avenida projetada ‘03’, também localizada no Jardim São Vitor. A homenageada nasceu no dia 21 de novembro de 1935; casou-se com Alcídio Chopps e da união nasceram seus quatro filhos: Wagner, Sônia, Silmara e Silvia.
Odila trabalhou durante muitos anos na zona rural do município, além do já extinto Monte Alto Clube. “Dona Odila faleceu em 4 de agosto de 2010, deixando muitas saudades nos seus familiares, amigas e pessoas que tiveram a oportunidade de conhecê-la”, finaliza o parlamentar.
Quanto aos projetos do vereador Mauro Cavaletti, o primeiro denomina Amélia Rossi Pagnan a rua projetada ‘B’, no Jardim Mediterrâneo. Ela casou-se com João Pagnan, ‘Nenê’, com quem teve seus três filhos: Maria José, Sonia Maria e João José. Seu esposo foi o segundo homenageado pelo vereador, com seu nome sendo dado à rua projetada ‘A’, do referido bairro.
Dona Amélia foi dona de casa e morou, durante muitos anos, no bairro rural Barreiro, com seus treze irmãos. Mudou-se após seu casamento para uma residência na rua Nhonhô Livramento, na esquina com a rua Antônio da Silva, onde residiram até o último dia de suas vidas. João Pagnan nasceu em Santa Adélia e migrou para Monte Alto, onde trabalhou no ramo de frutas, no tempo áureo do mamão na cidade, transportando o fruto para São Paulo.
Por fim, o terceiro projeto nomeia Espedito Rodrigues a rua projetada C, no mesmo bairro. Montealtense, casou-se com Maria da Silva, com quem teve seus quatro filhos: José Augusto, Sérgio, Espedicto e Antônio Carlos.
Iniciou seus trabalhos na antiga estrada de ferro do município. Depois, trabalhou na companhia de molho de tomate ‘Peixe’. Após o fechamento da unidade, passou a trabalhar como motorista de caminhão. Atuou como transportador de diversas cargas, fazendo até sua aposentadoria a rota Monte Alto/São Paulo. Mesmo fora de atividade, chegou a prestar serviços como motorista particular até não conseguir mais dirigir.