Precisamos falar sobre a hanseníase: Janeiro Roxo alerta para a conscientização da doença

Doença tem cura e tratamento é oferecido de forma gratuita pelo SUS; homens são maioria dos casos no Brasil

No último domingo do mês de janeiro, é comemorado o Dia Mundial de Combate e Prevenção à Hanseníase. Em 2022, a data cai no dia 30 e o tema é “Precisamos falar sobre a hanseníase”. Vamos entender um pouco mais sobre essa campanha?

A hanseníase é uma doença milenar, crônica e curável, mas ainda cercada de mitos, estigmas e preconceitos. Dessa forma, é importante ter um mês dedicado à atenção para o tema e ao esclarecimento sobre sintomas, prevenção e tratamento. O objetivo da campanha “Janeiro Roxo” é ampliar o conhecimento da população sobre a doença, por meio de ações de conscientização, e reforçar a importância do diagnóstico precoce para evitar a ocorrência de sequelas graves, que geram incapacidades físicas.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é o segundo país com maior número de casos no mundo, perdendo apenas para a Índia. Já os dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais mostram que, entre 2016 e 2020, foram notificados 5.044 novos casos de hanseníase no estado. Entre os casos notificados no período, a maior parte, com 2.833 é do sexo masculino, o que corresponde a 56,2% do total.

Quanto mais cedo ocorrer o diagnóstico e o tratamento da doença, maiores as chances de cura e de prevenção de suas consequências. A hanseníase pode causar perda de sensibilidade à dor, feridas e perdas dos ossos das extremidades, com deformidades das mãos, pés, nariz e orelhas. É importante ressaltar que o paciente em tratamento deixa de ser transmissor da doença.

Os pacientes passam por avaliações clínicas e neurológicas periódicas e recebem orientações sobre o uso correto da medicação. A duração do tratamento varia de acordo com a forma da doença, podendo levar de 6 meses a 24 meses, dependendo do tempo do diagnóstico.

Os sintomas da doença são: aparecimento de caroços ou inchaços no rosto, orelhas, cotovelos e mãos; entupimento constante do nariz, com um pouco de sangue e feridas; redução ou ausência de sensibilidade ao calor, ao frio, à dor e ao tato; manchas em qualquer parte do corpo, que podem ser pálidas, esbranquiçadas ou avermelhadas; partes do corpo dormentes ou amortecidas.

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