Paróquia do Sr. Bom Jesus recebe Pe. José Vinicius Bonfante

Ordenado há cinco meses, sacerdote iniciou sua trajetória na vida religiosa aos 17 anos de idade, quando ingressou no Seminário na cidade de Jaboticabal

A Paróquia do Senhor Bom Jesus acolheu, nesta segunda-feira, 16, o padre José Vinícius Bonfante. Ordenado em 12 de agosto de 2022, o sacerdote é natural de Guariroba e foi transferido da Paróquia Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, de Bebedouro, para substituir o Pe. Alexandre Malagutti, que passa a exercer sua função na Paróquia Santuário Diocesano de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, em Jaboticabal.

Em entrevista ao O Imparcial, o padre Vinicius Bonfante conta detalhes sobre sua trajetória na vida religiosa.
O Imparcial – Como surgiu a vocação para se tornar padre?
Pe. Vinicius Bonfante – Bom, eu acredito que a vocação não é um milagre. É um processo que, aos poucos, nós vamos compreendendo o que Deus quer de nós, e isso leva tempo, leva oração, para gente ir entendendo. Sou filho de Guariroba, nasci e fui criado em um sítio, e minha casa era ao lado de uma igreja. Participei dentro daquela igreja minha vida toda, tanto que a primeira memória que eu tenho é de falar para minha mãe a minha avó que eu queria ser padre, isso por volta dos quatro, cinco anos, e depois disso eu fui alimentando esse desejo.

O Imparcial – Com quantos anos iniciou os estudos para a vocação e onde?
Pe. Vinicius Bonfante – Com 17 anos, eu entrei no Seminário em Jaboticabal. Lá, nós só morávamos, a faculdade, em si, fica em Brodowski, que é o Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto, e ali várias dioceses se juntam para formar novos padres. O primeiro ano de Seminário é o curso Propedêutico, que é uma introdução à vida no Seminário, depois desse primeiro ano, aí começam três anos de filosofia. Terminado esses três anos, foram mais quatro de teologia.

O Imparcial – Quando foi ordenado?
Pe. Vinicius Bonfante – Foi bem recente, em 2020. Sou padre há cinco meses.

O Imparcial – Foi difícil seguir neste caminho ou foi um processo de adaptação?
Pe. Vinicius Bonfante – Teve um tempo em que eu comecei a negar, por medo de chacota, ou receio de minha família não aceitar. Só que, quando eu tinha 15 anos, comecei a reconsiderar. Como em toda vocação, não só a de padre, existem os questionamentos. O Seminário não é a certeza de que alguém vai sair padre, porque esse tempo serve também para ter um discernimento da vocação. No final desse tempo de estudos, nós ficamos ainda um ano como seminaristas, sem ordenar, para fazer o que nós chamamos de ‘síntese vocacional’, onde temos o contato com o dia a dia de uma paróquia, de como é ser padre, mesmo ainda não sendo, para fazer a avaliação para, então, dar o ‘sim’ definitivo no final daquele ano.

O Imparcial – Qual a mensagem que você deixa para os munícipes e fiéis?
Pe. Vinicius Bonfante – Uma coisa que foi lema da minha ordenação e que sempre falo e busco difundir, é a questão da misericórdia. Quero deixar claro que nosso Deus é ‘pai com o coração de mãe’, um coração que se deixa abalar pelo sofrimento dos outros. O Deus em quem acredito é o da misericórdia, do acolhimento, do perdão e que vê todos como filhos, independentemente da sua situação. Tendo essa certeza de que Deus é bom e nos ama, que todos nós possamos nos inspirar na bondade dele para sermos bondosos uns com os outros.

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