“Hoje vai ter coxinha no céu”, postou João Piccolo, um dos netos do seu Valdecyr, o homem por trás do Frangó Bar. A publicação foi uma homenagem a Valdecyr Picolo, que morreu nesta quarta (18), aos 91 anos.
A deliciosa coxinha fez a fama da casa bem antes de o bar se tornar também uma referência pela extensa carta de cervejas. Em 1987, seu Valdecyr inaugurou o Frangó como uma rotisseria, bem em frente ao largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, na Freguesia do Ó. Era no bairro da zona norte que ele e a família moravam desde que deixou Monte Alto, no interior de São Paulo.
Seu Valdecyr teve um câncer na próstata que foi retirado há mais de dez anos. Mas teve complicações que limitaram sua mobilidade. A frequência no bar foi rareando.
Em 2017, deixou de frequentar a casa que fundou. Além do filho Cássio, que administra o bar, a veia gastronômica também passou para os netos João Piccolo (bartender do Bargo Mooca) e Francisco, o Chico, que abriu um café em Barcelona. Mas em 2021, o patriarca chegou a voltar ao Frangó, com cadeira de rodas, para um almoço. Afinal, nem ele resistia à coxinha.
Seu Valdecyr deixa a esposa Maria, os filhos Cássio, Roseli e Vágner, oito netos, entre eles, João e Chico, e um bisneto.