O governo do Estado de São Paulo informou nesta sexta-feira, 15, durante coletiva de imprensa, que novas restrições serão feitas por conta de piores indicadores do Covid-19 no estado. A reclassificação do plano de flexibilização econômica somente estava prevista para o dia 5 de fevereiro, porém devido às urgências, a antecipação deu-se hoje, 15 janeiro.
De acordo com o governador de São Paulo, João Dória e dados divulgados pela página oficial do Governo do Estado, algumas regiões que estavam em fase amarela regressam para a laranja e a cidade de Marília especificamente, volta para a fase vermelha, devido ao alto índice de contaminados.
Pela regra, as antecipações só ocorrem quando há a necessidade de impor medidas mais restritivas por conta do agravamento nos índices de saúde, como estão sendo apresentados ultimamente.
A expectativa é a de que a região de Marília seja a que ficará mais restritiva da proposta, na qual apenas serviços essenciais podem operar. Sete regiões regrediram e agora estão na fase laranja, são elas: Araçatuba, Bauru, Franca, Piracicaba, São José do Rio Preto, Taubaté e Ribeirão Preto, da qual Monte Alto faz parte.
Algumas restrições da fase laranja funcionam da seguinte forma: bares devem permanecer fechados para consumo local e restaurantes e similares com capacidade de 40%, como horário até as 20h, calculando 8 horas de trabalho no total. O consumo nos locais deve ser com pessoas sentadas e com todos os protocolos sanitários respeitados.
Para conveniências, a venda de bebidas alcoólicas é até as 20 horas. A capacidade de ocupação é de 40% e o horário de atendimento vai até as 20h. Parques estaduais, salões de beleza e academias poderão abrir. O sistema delivery está permitido em todas as modalidades, já a realização de eventos como casamentos e festas fica proibido.
Monte Alto, conforme contato com Assessoria de Imprensa do município, seguirá à risca nas regras de restrição, estabelecidas pelo governo do Estado. A medida passa a valer a partir de segunda-feira, 18.
João Dória ainda comentou acerca da calamidade do Amazonas, que está em falta de oxigênio nos hospitais para os pacientes.