Em despacho assinado pelo Promotor de Justiça de Monte Alto, João Henrique Ferreira Pozzer, datado do final de abril, em resposta a uma representação da OAB local, fica determinado a adoção de providências por parte dos bancos do Brasil e Itaú, para a solução de problemas enfrentados pelos seus correntistas.
Em março, a OAB apresentou a representação, assinada pelo seu presidente, Jeferson Iori, em que constam problemas relatados por munícipes, como falta de funcionários suficientes para o atendimento, o que resulta em longas filas, e falta de dinheiro em terminais de autoatendimento. Segundo o advogado, com o fechamento de suas segundas unidades na cidade, tanto o Banco do Brasil, quanto o Itaú, sofreram aumento expressivo de correntistas em uma única agência, e o atendimento oferecido não foi na mesma proporção. “O atendimento, que já não era bom, passou a ser ainda mais deficitário e ineficiente em total desrespeito ao consumidor, clientes e usuários das referidas instituições”, relata Iori. “O Itaú, por exemplo, não tem nem cadeiras disponíveis para o correntista que está esperando atendimento”, complementa.
“As respectivas agências atendem integralmente a legislação e as normas regulamentares que determina a Lei?. Em caso negativo, quais providências serão adotadas para sanar integralmente as irregularidades noticiadas e o prazo necessário para tanto”, diz o texto do MP. Os Bancos têm o prazo de 30 dias para esclarecimento e, em caso negativo, pode resultar em uma Ação Civil Pública por parte do Ministério.