A Câmara Municipal de Monte Alto aprovou, por unanimidade, dois projetos de lei de autoria do vereador Mauro César de Toledo, que denominam ruas no Jardim São Vitor, na 112ª sessão ordinária da Casa.
O primeiro deles empresta o nome de Antônio Ferreira Lima à rua projetada 19. Nascido em Pontaí, o homenageado mudou-se para Monte Alto com 18 anos e casou-se com Sônia Maria Vitonto Lima e da união nasceram os filhos Marcelo Ferreira Lima, Giuliano Ferreira Lima e Luciano Ferreira Lima.
Após concluir o ginasial, ele cursou Ajustagem e Tornearia Mecânica no Senai de Ribeirão Preto. Trabalhou como operador de retífica na indústria Cestari e, após adquirir mais experiência, passou a ocupar o cargo de torneiro mecânico. Foi classificado com torneiro mecânico multif-1, sempre procurando o desenvolvimento próprio, bem como o da Cestari.
Exercia a função de instrutor mecânico na escola profissionalizante do município, conveniada ao Senai de Ribeirão Preto.
Já a segunda propositura homenageia Leonor de Souza Toledo, dando seu nome à rua projetada 20. Filha de Alfredo de Souza e Noêmia Guardia de Souza, ela nasceu em Taquaral no dia 11 de maio de 1933.
Foi casada com Pedro F. Toledo, com quem teve oito filhos: Aguinaldo (natimorto), Maria Aparecida (in memoriam), Claudenir, Carlos Nabor, Cleusa, Clarice, Mauro Cesar e Leonor Eunice.
Foi moradora da zona rural de Monte Alto até 1969, quando migrou para a cidade. Ainda assim, Leonor continuou atuando como trabalhadora rural até os anos 80. A homenageada auxiliou na criação de seus irmãos, pelo fato de que sua mãe faleceu cedo. “Vida humilde, mas cheia de amor e dedicação. Também ajudou na chegada e criação dos seus 20 (vinte) netos”, pontuou o vereador.
Quando aposentou, Leonor passou a dedicar-se à função de benzedeira. Morreu aos 74 anos, no dia 25 de fevereiro de 2008, deixando filhos, netos, 16 bisnetos e 3 tataranetos. “Ela partiu, mas deixou seu legado de caridade, dedicação e amor. Uma honra para a família ter tido Leonor de Souza Toledo como nossa matriarca”, finaliza o autor.
Mais três matérias, referentes ao mesmo tema, de autoria do vereador Victor Pereira Martins, foram aprovadas por todos os vereadores na sessão anterior.
A primeira delas denomina Antônio Faustino Barbosa Filho a rua projetada 16, no Jardim São Vitor. Filho de Antônio Faustino Barbosa e Maria Delfina Cândido, o homenageado nasceu em Uberaba/MG, no dia 8 de julho de 1925. Além dele, seus pais tiveram mais dois filhos: João e Edmundo.
Prestou serviço militar na cidade de Ituiutaba/MG, em 1944. Foi casado com Maria Rodrigues de Souza e da união nasceram os filhos José, Miguel, Maria Aparecida, Antonio, Hélio, Écio Barbosa, Márcio e Mauro. O casal também teve 21 netos, 12 bisnetos e um tataraneto, além de sete noras e um genro.
Foi montador de móveis, cortador de cana, agricultor e vendedor ambulante. Ele, juntamente com sua família, mudou-se para Monte Alto em 1975. Ingressou na indústria Cestari em 13 de outubro de 1976, onde permaneceu até se aposentar, em 30 de junho de 1992. Morreu em 11 e junho de 2003.
A segunda matéria cede o nome de Elvio Zacarin à rua projetada 18. Nascido em 2 de maio de 1934, filho de Angelo Zacarin e Marcela Cicoto, que tiveram, além do homenageado, mais nove filhos: Dileta, Genoveva, Pedro Manoel, Amélia, Júlio, Alceu, Odecio, Irene e Lionete.
Ele foi casado com Maria Aparecida Fioravante Zacarin; o casal teve quatro filhos: Elvio Vanderlei Zacarin, Edson Amauri Zacarin, Edemilson José Zacarin e Eduardo Henrique Zacarin.
Junto de sua esposa e filhos, Zacarin mudou-se para Monte Alto nos anos 70. Na Cidade-Sonho, ele fora conhecido como um famoso jogador de futebol, com suas maiores participações tendo sido nos times Mussato, Skin e Água Limpa.
Trabalhou como agricultor. Cultivava alimentos em grande quantidade, como mamão, amendoim, manga e algodão, além do limão, sendo pioneiro no plantio e cultivo da fruta no município. Faleceu em novembro de 2020.
Por fim, o terceiro projeto de lei denomina Marcolina Boare da Silva a rua projetada 17. Nascida no Distrito de Agulha (Fernando Prestes), em 3 de novembro de 1924, era filha de agricultores e provincianos.
Marcolina, desde cedo, descobriu a importância do trabalho duro, sempre dedicando-se aos seus afazeres. Embora não tenha tido oportunidade de estudar, era considerada uma mulher inteligente e que sempre contribuía com gestos e palavras de sabedoria.
Aos 19 anos, a homenageada casou-se com Manoel Carlos da Silva. Eles tiveram nove filhos, sendo sete homens e duas mulheres. Devota de Nossa Senhora Aparecida, ela acreditava na importância de compartilhar aquilo que tinha com as outras pessoas. Além de uma mãe carinhosa, Marcolina também foi uma avó amorosa, que desempenhou papel fundamental na criação de seus netos. Morreu em 17 de agosto de 1998, aos 74 anos.