A campanha Junho Vermelho foi criada em 2015 através de uma iniciativa do movimento ‘Eu Dou Sangue’ e é uma tentativa de alertar as pessoas a respeito da importância de aumentar o número de doadores de sangue no Brasil.
O mês foi escolhido pelos idealizadores por dois motivos: um deles é por conta do dia 14 deste mês, em que é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue. A outra questão é devido aos meses de junho, julho e agosto serem mais frios e, naturalmente, registrarem uma baixa de doação nos hemocentros. O fato de este ser um período de férias escolares, em que mais famílias viajam, também contribui para a baixa nos estoques.
A campanha, durante o período de pandemia, se faz ainda mais necessária, uma vez que o isolamento social dificulta a doação espontânea.
A cada coleta, são retirados 450ml de sangue, quantidade que o corpo é capaz de repor em até 72 horas. Assim, não há qualquer risco de problema para o doador. A única recomendação é respeitar o intervalo entre as doações: homens devem esperar 60 dias entre uma coleta e outra ou realizar, no máximo, quatro doações em um ano; as mulheres devem esperar 90 dias ou realizar, no máximo, três doações no ano.
Cabe ressaltar que existem alguns pré-requisitos que tornam a pessoa apta a ser doadora de sangue. É preciso ter mais de 50kg e estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos – sendo necessário apresentação de autorização dos responsáveis para os menores de idade, estar descansado e bem alimentado antes do procedimento.
A campanha é um alerta para que doações ocorram o ano todo. Assim, caso não seja possível fazer a coleta no mês de junho, por exemplo, o importante é a pessoa se programar e realizar a doação o quanto antes.
