Na manhã dessa sexta-feira, 22 de janeiro, no Centro de Vacinação contra o COVID-19, localizado no Anfiteatro Municipal, deu-se início às vacinações das primeiras doses contra o vírus COVID-19. A prefeita Maria Helena Rettondini estava presente, assim como a imprensa e as três primeiras enfermeiras a serem imunizadas.
A primeira a ser vacina e que entrou para a história da cidade foi a enfermeira Terezinha Barrachi Dal Santo, 64 anos, que há 38 anos trabalha na saúde e desde a chegada do vírus está na linha de frente, sem ser contaminada. Na sequência, Elaine Lanfredi Lopes, enfermeira da Vigilância Epidemiológica e Yara Cordeiro que é técnica de enfermagem da Vigilância Epidemiológica.
As primeiras 560 doses serão aplicadas nos profissionais de saúde nos seus locais de trabalho para que a aplicação, facilitando todo o processo. As próxima doses enviadas pelo Governo do Estado, aí sim, serão aplicadas no Centro de Vacinação montado no Anfiteatro.
Durante a transmissão ao vivo feita pelo O Imparcial e pelos canais oficiais da Prefeitura, houve questionamentos a respeito do uso de luvas durante o procedimento. A enfermeira da Vigilância Epidemiológica Elaine Lanfredi explicou que os profissionais que estão aplicando as vacinas seguem os protocolos do Ministério da Saúde. Conforme o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação do Ministério da Saúde, a utilização só é necessária quando o vacinador apresentar lesões abertas que afetem a higiene das mãos, diferentemente dos casos apresentados pelas enfermeiras.
O presidente do Conselho Municipal de Saúde Daewison do Vale (Seis) afirmou que o Conselho estará acompanhando as listas das pessoas que serão vacinadas tanto dos setores público e privado da saúde para que o Protocolo Estadual seja atendido à risca. “As primeiras doses serão aplicadas nos profissionais que estão apenas na linha de frente do COVID e foram solicitadas essas listas para as entidades de saúde do município. […] Estaremos do início ao fim acompanhando as 560 doses”, ressalta Daewison.
“Algumas listas chegaram com o número excessivo, então por isso nós iremos acompanhar para que as doses sejam destinadas às pessoas corretas, seguindo o Protocolo Estadual, para que não haja ninguém tomando o lugar de ninguém, ninguém cortando fila […]”, explica ele.