O presidente Jair Bolsonaro informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) ter incluído trabalhadores da área da educação na lista dos serviços essenciais e que farão parte do grupo prioritário de vacinação contra Covid-19 no país. O documento foi encaminhado à Corte na noite desta terça-feira, 2 de março.
Em Nota, a Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, disse entender que o ambiente de escolas e universidades são potenciais na exposição à infecção por COVID. A nota citou que, “principalmente no ensino básico, esses profissionais possuem contato com muitos alunos simultaneamente, é de extrema relevância a vacinação dos trabalhadores da educação”.
O documento destacou ainda que o fechamento das escolas no ano de 2020 impossibilitou evidências mais robustas sobre seu papel nas cadeias de transmissão e que é preciso também avaliar os impactos psicossociais e socioeconômicos da interrupção das aulas.
A manifestação do governo foi tomada no âmbito de uma ação movida pela Rede Sustentabilidade que cobra um detalhamento das ações e de qual a prioridade de vacinação contra a COVID-19.
COMPRA DE VACINAS
Após o anúncio da Secretaria de Vigilância em Saúde e do Ministério da Saúde, o Governo Federal também anunciou na quarta-feira, 3 de março, a compra de 100 milhões de doses de vacinas Pfizer.
A previsão é de que as vacinas sejam distribuídas ao longo do ano. Os contratos estão em elaboração e devem ser assinados no início da próxima semana.
No Brasil, a vacina recebeu aprovação definitiva da Anvisa no último dia 23 de fevereiro e é a única que conta com esse tipo de aval.
As vacinas CoronaVac, produzida em parceria com o Instituto Butantan, e a de Oxford, que tem parceria com a Fiocruz, possuem apenas autorização para uso emergencial, apesar de serem os dois únicos imunizantes que estão sendo aplicados na população brasileira atualmente.