Para diminuir os números de casos e óbitos por dengue, chikungunya, zika e oropouche no próximo período sazonal do Brasil, o governo federal lançou na quarta-feira, 18, um plano de ação para redução dos impactos das arboviroses.
O plano está baseado nas evidências científicas mais atualizadas, novas tecnologias e representa um pacto nacional para o enfrentamento a essas doenças. O objetivo é apresentar ações que serão coordenadas pelo Ministério da Saúde em parceria com estados e municípios, com colaboração de instituições públicas e privadas.
O programa de redução dos impactos das arboviroses trabalha em seis eixos de atuação: prevenção, vigilância, controle vetorial dos mosquitos, organização da rede assistencial e manejo clínico, preparação e resposta às emergências, e comunicação e participação comunitária.
Durante o período intersazonal, ou seja, no intervalo entre os picos de casos, serão intensificadas as ações preventivas, com retirada de criadouros do ambiente e a implementação das novas tecnologias de controle vetorial.
Também será feita uma força-tarefa de sensibilização da rede de vigilância para a investigação oportuna de casos, coleta de amostras para diagnóstico laboratorial e a identificação de sorotipos circulantes.
Para o período sazonal, caso ocorra nova alta sensível de casos, estão previstas medidas estabelecidas no plano de contingência, focadas sobretudo no fortalecimento da rede assistencial para redução de hospitalizações e óbitos evitáveis.
Nesse período, as ações de vigilância devem priorizar a coleta de amostras para exames específicos com foco em casos graves e investigação oportuna de óbitos.