Por G1
O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (26) o plano de vacinação contra a Covid-19 para 2023 com as vacinas bivalentes da Pfizer.
Os imunizantes da “segunda geração” foram elaborados para oferecer uma proteção extra contra a ômicron e suas subvariantes. A nova versão foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro.
O que são as vacinas bivalentes?
As vacinas estão atualizadas para as novas variantes da Covid-19.
Desde o início da pandemia, o vírus vem sofrendo mutações (o que é normal). Atualmente, a variante que domina o mundo é a ômicron, bem diferente do vírus original. Por isso, as vacinas chamadas “monovalentes” fornecem menos proteção frente à variante dominante — mas continuam sendo eficazes contra casos graves, óbitos e hospitalizações.
Na aprovação da Anvisa, a diretora Meiruze Freitas explicou que o objetivo do reforço com a vacina bivalente é expandir a resposta imune específica à variante ômicron e melhorar a proteção da população.
Ela alertou, entretanto, que as pessoas, principalmente os grupos de maior risco, não deveriam atrasar sua vacinação de dose de reforço já planejada para esperar o acesso à vacina bivalente, “pois todas as vacinas de reforço aprovadas ajudam a melhorar a proteção contra casos graves e morte por Covid-19”.
A Pfizer, assim como a Anvisa, reforça que a vacina monovalente original continua sendo importante instrumento no combate à Covid-19.
Para quem elas são indicadas?
A Anvisa aprovou as vacinas bivalentes para a população a partir de 12 anos de idade. Elas são indicadas como dose de reforço e devem ser aplicadas a partir de três meses após a série primária de vacina ou reforço anterior.
Elas já estão disponíveis no Brasil?
Sim e farão parte do plano de vacinação de 2023 divulgado pelo Ministério da Saúde. Vale lembrar que as vacinas bivalentes da Pfizer têm a tampa de outra cor: cinza. A monovalente tem a cor roxo.