No final de junho, dois grupos de amigos, durante passeio pela Cachoeira do Gabiru, no Jardim Eldorado, depararam-se com um fóssil preso à rocha. De imediato, gravaram um vídeo que foi encaminhando para os profissionais do Museu de Paleontologia de Monte Alto para analise. Na manhã de quarta-feira, 1º de julho, a equipe do Jornal O Imparcial esteve no local, registrando aquilo que podia ser mais um achado paleontológico no município; com toda cautela, o material foi retirado e levado para análise. A resposta, que veio nesta semana, no entanto, não foi positiva.
“Infelizmente, não se se trata de algum osso relacionado à dinossauro. Realmente lembra bastante o esqueleto de um animal, tanto é que chamou a atenção de dois grupos em momentos diferentes”, comentou a diretora do Museu, Sandra Tavares. “De qualquer forma, o material ajudará muito nas futuras comparações de novos achados, tanto da equipe do museu como da população em geral que aprecia a natureza ao redor de Monte Alto”, acrescenta.
O achado, na verdade, verificou ser uma concreção calcária – acúmulo de um mineral que se difere da rocha principal pela sua coloração.
HISTÓRICO – Um caso semelhante, mas com resultado positivo para a paleontologia, aconteceu em agosto de 2017, quando o ciclista André Giancherini encontrou um novo fóssil enquanto fazia trilha pela área rural da cidade.