Esta sexta-feira, dia 28 de junho, é dedicada a celebrar as conquistas da comunidade LGBTQIA+. A data, anualmente, relembra a luta diária pelo respeito à diversidade, pluralidade, igualdade, equidade e inclusão.
A escolha da data se deve ao ocorrido nesse mesmo dia, em 1969, quando mulheres trans, gays, lésbicas e outros membros da comunidade se revoltaram com a violência policial contra eles em um bar de Nova York. O episódio ficou conhecido como a rebelião de Stonewall Inn.
A trajetória de luta da comunidade LGBTQIA+ rendeu conquistas importantes em relação a direitos civis fundamentais e políticas afirmativas focadas em combater a discriminação.
Um dos marcos mais emblemáticos aconteceu em 1990, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) derrubou o uso do termo “homossexualismo”, que fazia referência a uma patologia e, a partir de então, deixou de considerar a homossexualidade um desvio sexual.
Além desse, outros passos significativos marcam a trajetória dessa população, como o reconhecimento das uniões civis entre pessoas do mesmo sexo, aprovado em 2011, e criminalização da homofobia, aprovada somente em 2019.
No Brasil, o movimento LGBTQIA+ teve origem na década de 1970, com o surgimento de grupos ativistas que lutavam pela igualdade de direitos para a comunidade. Em 1980, aconteceu o primeiro grande evento da comunidade, a primeira Parada do Orgulho Gay, realizada em São Paulo, tornando-se um marco na luta por direitos e visibilidade da população.
Inicialmente chamada de GLS (gays, lésbicas e simpatizantes), a sigla foi mudando de acordo com as mudanças que ocorreram nas pautas e com a busca por direitos do movimento.
Hoje, a sigla LGBTQIA+ é um acrônimo para lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e queer, com o sinal “+” para reconhecer as tantas formas subjetivas de existir. A sigla ainda é difundida de outras formas, com letras a mais ou a menos, e segundo pesquisadores, não há certo ou errado nessa questão.