Nazismo, ditadura e igualdade humanada são alguns dos pontos abordados na peça
Marco Abrão e Felipe Iori em foto divulgação do espetáculo
Dando continuidade ao projeto mensal de espetáculos, a Cia. Covil anuncia “O Judeu”, peça do novelista Bosco Brasil. O espetáculo é situado em 18 de abril de 1945, período em que o mundo vive a expectativa em relação ao fim da Segunda Guerra Mundial, e o Brasil vive a Ditadura de Getúlio Vargas.
Segundo o release oficial, “numa sala de interrogatórios da imigração, Segismundo (Felipe Iori), ex-torturador do Estado Novo, entrevista o polonês Clausewitz (Marco Abrão), fugitivo do regime nazista, que quer tentar a vida na agricultura brasileira, longe das lembranças da Guerra. Para conseguir seu visto de permanência no país, o judeu tem de provar não ser nazista e, além disso, numa proposta curiosa feita pelo interrogador, tem de fazer Segismundo chorar”.
“O drama e a comédia entrelaçam-se num espetáculo belíssimo, que promove reflexões sobre as guerras, o nazismo, a arte, as ditaduras, a igualdade humana e o direito de existir. Com “O Judeu”, o Covil retorna às peças com temas históricos, como Nos Porões da Ditadura (que tratou da Ditadura Militar Brasileira) e Incêndio no Canavial (sobre o pós-escravidão e o início da República)”, ressalta o diretor Marco Abrão.
A peça será apresentada na quarta-feira, dia 24 de fevereiro, pontualmente às 20h, no Cine-Teatro, e não é recomendada para menores de 10 anos. A entrada custa R$ 10. O grupo tem o apoio da Bertolli Comunicação, Líder Som, Foto Central, Diretoria de Cultura Municipal, Ontem a Noite, do Jornal O Imparcial e da Rádio Cultura.
MAIS – A terceira peça da companhia, “A terapeuta de Deus”, já tem data marcada: dia 11 de março.