A Vigilância Epidemiológica de Taquaritinga confirmou na última segunda-feira, 2, dois casos de Monkeypox (Mpox) na cidade. Os pacientes positivados estão sendo acompanhados e monitorados pela própria Vigilância e pelo Serviço de Atenção Especializado (SAE) até a sua cura. Ambos passam bem e apresentam boa evolução.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde solicitou atenção da população a quaisquer sinais e sintomas sugestivos da doença, e orientou que procurem uma unidade de saúde para atendimento e avaliação do caso, “pois trata-se de uma doença altamente contagiosa que requer notificação e isolamento imediato do caso”.
Após a confirmação dos casos na vizinha Taquaritinga, a Prefeitura de Monte Alto informou que o município não tem nenhum caso positivo da doença e alertou quanto à prevenção e sintomas.
São Paulo concentra mais da metade dos casos de Mpox do país. O estado tem 427 casos registrados, enquanto o país inteiro já confirmou 836.
Causada pelo vírus Monkeypox, a doença pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do ambiente para pessoas, através de objetos e superfícies que foram tocadas por um paciente infectado.
A Mpox pode causar uma série de sinais e sintomas. Embora algumas pessoas apresentem sintomas menos graves, outras podem desenvolver quadros mais sérios e necessitar de atendimentos em unidades de saúde.
O sintoma mais comum da doença é a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas. O quadro também pode apresentar dores de cabeça, febre, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados.
Os sintomas das doenças, muitas vezes, desaparecem por conta própria em poucas semanas, sem a necessidade de tratamento.
Pessoas com Mpox são consideradas infecciosas até que todas as lesões tenham formado crostas e essas crostas caiam, formando uma nova camada de pele. A doença também pode ser transmitida enquanto as lesões nos olhos e no restante do corpo (boca, garganta, vagina e ânus) não cicatrizarem.