Estar em contato com a luz solar é de extrema importância, afinal, esta é a principal fonte de vitamina D, essencial para a saúde e bem-estar do ser humano. No entanto, a longa e incorreta exposição pode ocasionar a aparição de um câncer muito comum no Brasil e no mundo: o de pele.
Pensando nisso, a Sociedade Brasileira de Dermatologia escolheu o mês de dezembro – período marcado pelo início do verão em países do hemisfério sul – para a instituição da campanha ‘Dezembro Laranja’.
Buscando prevenir e auxiliando no diagnóstico precoce da doença, a ação trabalha na conscientização, expondo maneiras com as quais as pessoas podem blindar-se contra este tipo de câncer. Para além da utilização de filtro solar, os cuidados também incluem atenção aos horários de maior incidência dos raios solares, evitando exposição prolongada entre as 10h e 16h, além do uso de acessórios adequados para tanto, como por exemplo, chapéu, boné, óculos, roupas com proteção ultravioleta, sombrinha e guarda-sol.
A doença caracteriza-se pelo crescimento desenfreado e não-natural das células que formam as camadas da pele. Existem, todavia, dois desse tipo de doença. O primeiro, denominado câncer de pele não melanoma, é representado por diferentes tumores, sendo os mais encontrados, o carcinoma basocelular – menos agressivo –, que atinge as células presentes na parte mais profunda da epiderme – camada externa da pele; e o carcinoma epidermóide, que afeta as células escamosas, formadoras das camadas mais superiores da pele. No país, este é o tipo mais comum encontrado nos pacientes.
Já o segundo, tem origem nas células produtoras de melanina. É mais frequente em adultos brancos, podendo ser encontrada em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, sinais ou pintas, sobretudo em áreas que ficam mais expostas à luz solar. Em pessoas de pele negra, é mais frequente em parte mais claras do corpo, como as palmas das mãos e plantas dos pés. Este é considerado o tipo mais agressivo de câncer, pelo fato de haver maior risco de se espalhar para outros tecidos e órgãos vizinhos.
É importante sempre estar atento aos possíveis indicadores de câncer de pele, como o aparecimento de manchas que coçam, descamam ou sangram; pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; feridas que não cicatrizam em até quatro semanas também valem a observação.