2º maior rally do mundo começa amanhã e vai até o dia 8 de agosto;
competição parte de Goiânia com chegada em Foz do Iguaçu
“Bissinho” participará pelo 3º ano; “Piu” é estreante na competição
Faltam poucas horas para o início da 23ª edição do Rally dos Sertões. A principal prova de rali do país começa amanhã, 1º de agosto, no Autódromo Internacional de Goiânia (GO), e vai até o dia 8, com chegada inédita em Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR). A competição passará por quatro estados e oito cidades, que incluem também Rio Verde (GO), Itumbiara (GO), São Simão (GO), Três Lagoas (MS), Euclides da Cunha Paulista (SP) e Umuarama (PR). Toda a caravana do evento (organização, pilotos, equipes e imprensa) deve reunir neste ano cerca de 1.500 pessoas.
Divididos em quatro categorias – Motos, Carros, Quadriciclos e UTVs (espécie de buggy) -, 183 participantes vão encarar a disputa de 2.875,79 quilômetros de percurso total, sendo 1.508,60 de trechos cronometrados (especiais). A prova, que é válida pelo Campeonato Brasileiro de Rally Cross-Country, terá um percurso rápido, disputado em piso predominante de cascalho e piçarra, com passagens por serras e canaviais.
E, pela primeira vez na história, Monte Alto estará presente com dois competidores: Julio Cesar Zavatti “Bissinho” e Alexandre Durigan “Piu”.
TRADIÇÃO – Pelo terceiro ano consecutivo Bissinho participará da disputa de motos. “Esse ano estarei em uma categoria nova no rally, a Honda CRF 230cc. Fui convidado pela concessionária Honda Motofield de São Paulo para uma parceria; não estava em meus planos as competições para 2015, mas não teria como recusar esse convite. Estou muito focado nos treinamentos para essa categoria, na qual estarei em desvantagem de potência das motos das outras categoria, então quero fazer uma grande prova sem erros para ter um bom resultado”.
NOVIDADE – Estreante na competição, “Piu” também disputará a categoria CRF 230 cc. “Minha equipe é a Vendramini Rally, com apoio do Luiz Racing, que preparou a moto. Nunca participei do Rally mas sempre foi um sonho. Para mim, poder largar e terminar já é um excelente resultado, tendo em vista que é o segundo maior rally do mundo. É uma prova muito dura, que exige muito preparo físico. A competição é muito cara e sem patrocínio era praticamente impossível de competir, mas, com a CRF 230, o custo baixou muito e a participação ficou viável. O ‘Bissinho’ tem me ajudado bastante, dando bastante dicas. Espero muito conseguir terminar a prova”.