O Banco Central do Brasil e o CMN (Conselho Monetário Nacional) definiram novas medidas que possibilitarão o pagamento por aproximação pelo Pix, através do sistema open finance, um sistema de compartilhamento de dados de clientes entre as próprias instituições bancárias.
Espera-se que as novas funcionalidades estejam disponíveis para a população a partir de fevereiro de 2025.
Em nota divulgada nesta quarta-feira, 4, o BC comunicou que os principais objetivos na criação dessas normas visam facilitar o pagamento dos clientes por meio do Pix, ampliar a faixa de instituições obrigadas a participar do open finance e consolidar uma estrutura definitiva de governança.
Ainda de acordo com a entidade, além de simplificar o uso do Pix e reduzir o número de etapas do processo de pagamento – permitindo que as transferências sejam feitas sem a necessidade de acessar os aplicativos dos bancos – a mudança viabiliza o pagamento por aproximação, passando a ofertar o Pix nas chamadas waletts – carteiras digitais.
Com isso, os clientes não precisarão, por exemplo, sair do ambiente de compras online – os e-commerce – para efetuar o pagamento pelo sistema.
No fim deste mês, o Banco Central deve publicar regras mais explicitas de como as instituições podem atuar para fornecer o serviço aos usuários. Em novembro, porém, elas terão de testar as funcionalidades, objetivando garantir a segurança das operações.
As novas medidas também incluem o aumento no número de instituições financeiras no open finance, tornando obrigatória a participação de instituições individuais ou conglomerados com mais de 5 milhões de clientes. Isso, segundo o BC, alagara a base de potenciais clientes da modalidade open finance de 75% para 95% dos usuários do Sistema Financeiro Nacional.
