Baixo volume de chuvas marcou início do outono e o mês de abril em Monte Alto

Mês registrou menos de 7 milímetros; março foi o período com maior índice nestes quatro primeiros meses do ano

Dados encaminhados pela Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente trazem os índices pluviométricos até o mês de abril, com o fim do verão, e início do outono. O destaque fica para março, que teve o maior volume registrado entre os quatro primeiros meses de 2024.

Os números foram coletados por meio de um indicador de pluviometria, desenvolvido pelo fiscal de Meio Ambiente, Luiz Henrique Victório, junto ao DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica).

Segundo as planilhas, janeiro foi o mês que menos choveu no município, apenas 97,60 mm. O dia 4 foi o que mais registrou chuva (43,5 mm). Quando comparado com o mesmo período do ano passado, janeiro computou incríveis 441,60 milímetros de chuva.

Partindo para fevereiro, o mês computou 200 milímetros, tendo seu primeiro dia como o que mais choveu (45,1 mm). Este número, quando comparado com 2023, não fica muito distante. No ano passado, o índice pluviométrico do mês foi de 293,40 mm.

Março, no entanto, foi o campeão no registro de chuvas até o momento. O terceiro mês do ano contou com 233,50 milímetros e teve, no dia 20, a ocorrência de 65,2 milímetros computados em Monte Alto. A título de comparação, em 2023, o mês apresentou 198,87 mm.

Os dados de abril mostram que apenas 6,70 mm de chuva caíram no município. No ano passado, Monte Alto encerrou o mês com 101,40 mm. Quando somados, os números de janeiro a abril apontam 537,80 milímetros registrados.

Em conversa com o fiscal de Meio Ambiente, Luiz Henrique de Camargo Victório, ele explicou que este mês de abril foi o mais seco registrado na última década, segundo dados coletados entre 2015 e 2024. “Choveu apenas 6,61% do que choveu em abril de 2023, puxando para baixo a média deste mês durante a década citada”.

Trazendo para a questão o fenômeno El Niño, ele diz que “durante o primeiro quadrimestre de 2024, a predominância do fenômeno climático deveria ter trazido um volume de chuvas acima do que se verifica nesse período”. Todavia, ainda de acordo com ele, este fenômeno perdeu força e deve terminar no outono, segundo previsão feita pelo Fórum Climático.

O fiscal comenta que as expectativas para o restante deste ano é de um volume significativamente menor comparado a 2023, quando foram registrados 1.1735,17 mm – maior dentro da série histórica analisada (2015-2024). A título de comparação, Victório disse que, até terça-feira, 30 de abril, choveu 30,99% em relação ao volume anual do ano passado. “Volume este, muito abaixo do esperado”.

“Como o segundo semestre de 2024 deverá ser marcado pela ocorrência do fenômeno La Niña gerando uma série de mudanças significativas nos padrões de precipitação, podemos apostar num semestre bem menos chuvoso”, finaliza.

Registrando

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