Das mais diversas formas e das mais variadas fontes todos já ouvimos ou lemos a respeito da importância e força de nossos pensamentos. A literatura e as próprias mídias sociais estão cheias de exemplos, textos e artigos que falam sobre este processo, de todos os pontos de vistas: da física quântica às abordagens religiosas, da filosofia às terapias cognitivas.
O conhecimento e a compreensão desta forma de raciocínio podem ser muito úteis para não só melhorarmos nossa qualidade de vida e bem estar, como também para tratar transtornos emocionais, sejam eles mais leves ou mais graves, como quadros de depressão e ansiedade, tanto em adultos quanto em crianças.
De forma científica e reconhecida internacionalmente, podemos encontrar esta abordagem no modelo cognitivo através de intervenções psicoterápicas cognitivas e cognitivo comportamental (TCC), realizada por terapeutas especialistas na técnica. Mas, esta mesma forma de entender o funcionamento humano já estava presente em vários escritos de pensadores da antiguidade, dentro da filosofia, e também no pensamento oriental.
De forma geral, todas estas formas de explicar e valorizar o pensamento humano nos mostra uma mesma situação: aquilo que somos é determinado pelo que pensamos. Nossos pensamentos iniciam uma sequência de acontecimentos provocando as mais diversas emoções e é a partir destas emoções que produzimos nossos comportamentos, que podem tanto nos levar a uma vida satisfatória quanto desenvolver transtornos emocionais.
Então, de forma bastante resumida, mas que já nos ajuda a antever mudanças que com certeza podem fazer diferença em nossas vidas, precisamos observar, entender e vigiar nossos pensamentos. Para entender porque estamos sofrendo, ou nos comportando de determinada maneira ou mesmo porque nossa vida não está do jeito que sonhamos e desejamos, devemos entender primeiro como pensamos e porque pensamos desta maneira. A partir desta compreensão podemos modificar nossos pensamentos e a partir dele, nossos sentimentos e ações.
Terminando com uma fala de Dalai Lama, para nossa reflexão: “se pudermos reorientar nossos pensamentos e emoções e reorganizar nosso comportamento, então poderemos não só aprender a lidar com o sofrimento mais facilmente, mas, sobretudo e em primeiro lugar, evitar que muito dele surja”.