Mudanças são inevitáveis e necessárias. Algumas realizamos por nossa própria conta e quando queremos. Outras acontecem inesperadamente e nem sempre da forma como desejamos.
Para a grande maioria das pessoas mudar é difícil porque quando precisamos alterar nossa rotina deixamos nossa “zona de conforto” – o chamado comodismo – que situações conhecidas nos proporcionam. Tudo aquilo que já conhecemos, que sabemos como funciona, promove mais segurança e aí podemos caminhar em terreno seguro e previsível. Já se aventurar em situações novas significa enfrentar o desconhecido e buscar soluções para novos problemas.
Mudanças de emprego, mudanças de casa, de cidade, novos relacionamentos e até mesmo pequena mudanças de rotina pedem adaptações e, com estas, sempre há possibilidade de crescimento.
Algumas mudanças são sofridas, outras são bem-vindas. Algumas pessoas possuem uma capacidade melhor de adaptação às situações novas e acatam mudanças com mais facilidade. Outras são mais resistentes e encontram mais dificuldades de se adaptar.
As mudanças internas, as que tentamos fazer dentro de nós mesmos, são também tão importantes e até mais difíceis do que as mudanças físicas. Quando decidimos mudar nossa atitude diante de algo precisamos nos comprometer a agir diferente daquilo que acostumamos ao longo do tempo. Mudar exige esforço e persistência.
Parar de fumar, perder peso, abrir mão de uma relação destrutiva, fazer exercícios, se irritar menos com pequenos imprevistos – vivemos sempre situações de mudança: as pequenas e as grandes, as fáceis e as difíceis.
Mas mudar é bom. E, muitas vezes, necessário para continuar. Situações novas geralmente são um estímulo para o crescimento interno e para a descoberta de habilidades adormecidas. É em situações novas que descobrimos nossa capacidade de criatividade, de adaptação, de superação e recuperação.
E o que precisamos mudar? Cada mudança é única. Cada qual sabe, refletindo bem, qual aspecto da vida poderia ou precisa ser melhorado e qual o reflexo desta mudança. Em tempos de individualismo sempre é bom lembrar que vivemos em sociedade.
A vida é movimento. As fases de nossa história são marcadas por ciclos: nascer, crescer, se desenvolver, se relacionar, envelhecer e morrer. Mudamos com a idade, com as experiências, no convívio com o outro. E assim seguimos. Sempre adiante!