Conto-lhes a história de Asiram. Professora que doou a vida em pról da educação e com ela colheu os frutos que somente esta poderia nos proporcionar.
Falar daquela que regeu a vida com o giz na mão não caberia nesta lauda. Sendo assim, vou explanar apenas a sua importância frente à docência. Tenho a certeza de que o seu papel, concluído, de fato, são caminhos a serem seguidos pela nova geração de corpo docente. Levar a profissão com as suas devidas responsabilidades, compromissos e principalmente com o amor ao ofício são essências daqueles que levaram a degradada educação a sério.
Se todos os profissionais percorressem o caminho de Asiram, desde quando nos conhecemos por educadores, talvez não seríamos uma pátria defasada no seu alicerce mais importante. Asiram se vinculou ao trabalho não somente por amor em exercê-lo, mas sim por estar vinculada espiritualmente com o seu grande propósito. Quando digo “vinculada” é porque os professores já nascem com a responsabilidade de salvar, nem que seja nas pequenas proporções, as almas abandonadas pelas famílias desestruturadas. Ele já nasce com o destino traçado. Claro que há aqueles que regem mal a docência, mas estes não são dignos de serem lembrados pelos seus discentes.
Quando me refiro a “propósito”, refiro-me a duas coisas que são saberes que movem os verdadeiros professores: ensinar a vida para a vida e dar a vida ao ensino. São duas filosofias, se é que posso chamá-las assim, que levamos na bagagem quando buscamos o conhecimento a ser adquirido e transferido posteriormente. Podemos até, pelas qualidades descritas e por convicção, usar o nome de Asiram como adjetivo. Todos os bons professores são “asiram”, pois carregam o mesmo amor, responsabilidade e o mesmo compromisso com a educação.
Ninguém entra nesta profissão sem propósitos. Aqueles que o fazem não merecem ser chamados de professores. Entretanto, os “ asiram” merecem todo o respeito e reconhecimento que uma sociedade pode proporcionar a um ofício. Mesmo vivendo num século onde há inversão de valores, continuaremos “asiram”. Sua sapiência transformou a vida de muitos alunos que passaram por suas mãos. A esperança que fica através de tanto trabalho é saber colher os frutos na hora certa.
Há diferentes sabores nesta colheita, mas o gosto de papel cumprido por toda uma vida doada à docência, somente aqueles que entendem e se comprometem a ser um professor sentirão o gosto da sua glória. Somos todos ASIRAM.
