Semana 108

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Chegamos na rodoviária de Maceió, deixei a bicicleta por lá e logo pegamos mais um ônibus de 10 horas rumo a Salvador.
Às 4 da manhã chegamos na rodoviária da capital baiana, e quem foi nos buscar, foi um dos amigos mais importantes de toda essa história, Guto Ferreira, aquele que já foi citado em outros diários, quando eu contei sobre a minha primeira viagem de bicicleta pelo nordeste. Pois bem, Guto foi quem iniciou esse sonho comigo, em 2011, quando nos lançamos em uma viagem de dois meses, a qual mudaria pra sempre o destino de nós dois. Em mim foi despertado o imenso sonho de viajar o mundo pedalando. Já o Guto, naquela viagem iniciava o seu projeto de vida: Viajar sem planos, sem rumo, sem tempo, trabalhando com a sua própria arte pela rua. E desde então ele nunca mais parou quieto… por isso, estávamos há mais de três anos sem ver-nos.
Um cara fantástico, que segue uma ideologia de desapego muito bonita, coisa que é raríssima nesse mundo tão ansioso, tão preocupado com tempo e com o dinheiro. Guto é trabalhador da rua, que encara seu compromisso com seriedade. Malabarista, artesão e músico, que realiza seu trabalho com a maior qualidade e amor do mundo. Pudemos conversar por poucas horas na areia de Itapuã, mas já suficientes pra matar um pouco da saudade. Nos despedimos no aeroporto, onde ele pegou um avião pra São Paulo, rumo ao casamento do Leozinho, aquele que passou 40 dias no México comigo. Léo e Ju se casaram e eu não pude ir. Mais um casamento perdido, mas tudo bem, faz parte do pacote, eu já esperava perder muitas festividades importantes.
Nos despedimos do grande Guto e seguimos então rumo ao lugar onde o ócio seria a prioridade: a Costa do Sauípe. A escolha do lugar se deu porque meu tio Bob tem uma casa por lá, perfeito pra comer, beber e relaxar. E assim foi. Seis dias de pura paz na linda casa do tio. Não havia nenhum familiar por lá, só eu, Naty e os sapos.
Durante os seis dias, só saímos de casa pra ir ao mercado e um dia fomos à praia…fora isso, nada. Num desses dias fizemos festa, e o motivo também é muito especial, foi por conta de mais um, eu disse “mais um” encontro: Beatriz Lemos Guelfi, minha amada amiga Bia.bicicleta
Meu último encontro com a Bia havia sido exatamente no dia do meu último encontro com o Guto, na minha formatura, no começo de 2012, e agora, revi os dois numa tacada só. Há mais de um ano ela se mudou pra Imbassaí, que fica a 10km da Costa do Sauipe, perfeito. Recebemos essa querida de braços abertos, com o maior amor. Ela levou mais três amigos, Flávia, Thiago e Vinicius, gente fina. Que dia mais gostoso. No dia seguinte nos despedimos tranquilamente, já que em breve eu voltaria a encontrar com ela em Imbassaí, quando eu voltasse, de bicicleta.
Eu e Naty desfrutamos daqueles dias em total harmonia. Pernas pro alto, silêncio, filmes, pipoca, comidas, música, cerveja, vinho e muita conversa boa. A única coisa ruim for ter que ir embora dali. Pior que isso: a despedida. Estou me despedindo de pessoas há 2
anos e meio, mas existem casos em que a coisa dói um pouco mais. Acordei no último dia meio borocochô. O “bom dia” saiu “xoxo”, desanimado… não era um dia tão bom.
No aeroporto de Salvador nos despedimos com um imenso sentimento de gratidão. Não foi agradável, pelo contrario, foi chato, mas foi lindo. Lembranças que ficarão guardadas pra sempre, com muito carinho, de dias que foram mágicos, sublimes…
Um beijo a todos, com muito carinho.

Beto.

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