Semana 100

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betaoMinha nossa! Neste diário eu comemoro minha centésima semana de viagem, que emoção, que saudade! Logo após o feriado, voltamos para Manaus e um outro grande encontro aconteceu. Enquanto eu vendia minhas fotos na feira de artesanato, uma família apareceu. Um dos filhos olhou para mim, olhou para o banner que explica a viagem que estou fazendo e me falou:
– Você é o Beto? Não acredito, eu sou amigo do João Paulo (o que foi pra Cuba). Mais um abraço, com um novo amigo que apareceu. Era o Ricardo Libertini, que conheceu o João na fila de um show do Paul McCartney, que loucura não? E então ele me convidou pra ficar em sua casa. Como eu ja estava hospedado no Alex, fiquei com o coração partido, então, me dividi entre as duas famílias. Passei a noite com eles e no dia seguinte voltei pra casa do Alex, onde fiquei mais dois dias e me despedi, rumo a mais um encontro, com mais uma parte do meu sangue, mais um João Paulo, dessa vez, o meu primo querido.
Montei num barco e desci rio Amazonas adentro, até chegar, dois dias depois, em Santarém, e de lá, pedalei até um dos lugares mais lindos que ja vi no Brasil, Alter do Chão, conhecido como o “caribe brasileiro”. Passei cinco dias esperando meu primo chegar, e durante esse tempo, outra coisa digamos “ridícula” acontece, para colocar um pouco mais de emoção em meu peito.
Enquanto eu vendia as fotos na pracinha da pequena cidade, havia um movimento de pessoas em um bar, na mesma rua. Em um momento, olhei lá pro meio e vi um cara, muito parecido com um amigo meu, e pensei: “Caramba, é muito parecido, vou mandar uma mensagem pra ele, contando que vi a sua réplica”. Continue ali tranquilo, e depois de um minuto olhei de novo e comecei a sentir uma coisa estranha. Fui caminhando em direção ao bar, e quando olhei ele de perto, não pude acreditar. A primeira coisa que fiz foi xingá-lo: Seu %¨*@#%(%))#!, que que ta acontecendo? Não é possível, é assombração.
Era ele, Hugo Elias, o Ninjah, um dos melhores artistas plásticos que conheço. Um grande amigo pelo qual tenho um grande carinho e apreciação, uma pessoa diferente, seja pelo seu tamanho de gnomo e sua barba que chega no peito, como pelo seu talento e espírito tão livre, que às vezes me faz ter certeza de que ele não é desse planeta. Demos um grande abraço, no meio da rua, entre tapas e beijos. E os dois dias que seguiram o fato foram muito especiais, só por estar perto daquele cara tão querido, que da mesma maneira que apareceu, desapareceu, sem dar tchau, sumiu. Na verdade ainda não sei se tudo aquilo foi real ou se foi uma ilusão da minha cabeça.
Os dias em Alter foram de pura tranquilidade, dormindo na rede, na beira da praia ou no hostel do Moacir e da Cristiane, casal que merece um minuto de atenção: Enquanto eu vendia as fotos eles apareceram, e me disseram:
– Cara que legal. Nós também fizemos uma viagem de bike, umilhaa volta a América do Sul. A viagem terminou há dois anos e agora abrimos uma pousada aqui…e você está convidado a ir pra lá. Os dias com o João foram sensacionais. Uma imensa felicidade poder estar naquele lugar com ele, depois de ouvir tanto suas histórias sobre os anos em que ele morou por lá. Muito obrigado primão. Você não imagina o tamanho da minha alegria com essa visita. Logo nos veremos de novo!
Senhores, nos vemos novamente na próxima semana. Enquanto isso, aproveitem as belas imagens registradas durante esses dias. Um grande abraço. Beto.

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