Foi como o soar de um sino sem som
Eu não o veria se estivesse no lugar certo
Não o encontraria se soubesse o que vinha fazendo
Deixaria para trás, se soubesse onde tudo está
Não saberia explicar
Se ao diário fosse contar
Se eu contasse como contei naquela carta
Não saberia por onde começar
Meu aliado
Partido em pedaços como aquele papel resgado
Me sairia melhor se tivesse te inventado
Invenções não machucam seus criadores
Pelo menos deveria ser assim
Deveria saber onde está, deveria corrigir os erros
Que cometi ao lhe programar
Tirei a beleza das folhas
Com as quais lhe escrevi
Era simples, sem mistério a distrair
Eu apenas deveria ter seguido
O caminho que escrevi
Correr a esmo me fez te encontrar
Quem dera eu tivesse contado que não era real.