Ela é bonita, ele é simpático. Casados há 13 anos, e com um filho de onze anos, o casal forma um belo par. Se dão bem – mas ultimamente se estranham um pouco.
O marido não se conforma, chega do trabalho, completa o jantar, lava a louça. Ele acredita não ser ele o pivô dos olhares sérios da esposa e da falta de atenção para com ele.
Ele quer o diálogo, mas elas não o atende, algo está acontecendo. O filho está inconformado e seu pai muito infeliz.
Resolvem então conversar de um jeito e de outro.
Enfim chegou o dia
A esposa, com seu jeitinho meigo, quer resolver o não resolvido.
– Preciso fazer uma combinação com você, meu bem. Você sabe, casamos cedo, não tive infância… e quero realizar meu sonho – meu maior sonho da vida, diz ela.
– Para viajar não há empecilho, para trabalhar fora tem minha permissão. Mas o que é, fale, diz o marido.
– Vou falar, mas já é minha decisão. Sabe, fomos jantar fora no mês passado e enquanto você saiu um pouco, encontrei meu ex-namorado e ele me incentivou trabalhar no circo que ele tanto gosta, porque vai mudar sua profissão. Comprou um circo armado, vai trabalhar lá e quer me levar. Quero sua autorização. Vou com ele para outro estado, você fica com nosso filho e daqui três anos eu retorno.
– O que? Isto não é correto. Você disse que me ama?! Me ama mesmo? Não aceito e não autorizo, fala o marido.
Ela ainda diz:
– Se não for por bem, vou por mal. Minhas malas estão prontas e quando eu me for ainda quero de você, o aceno de suas mãos. Do meu filho quero um beijo.
Senhor! Dá-nos compreensão para este caso.
Que esta moda não pegue!