Perda e Luto

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O luto é um processo relacionado à perda de uma pessoa muito querida. É um assunto delicado e doloroso que muitos preferem evitar. Para as pessoas que tiveram a experiência de passar por esta perda o processo do luto envolve, geralmente, revolta, dor e saudade.
O modo como cada um reage a este processo está ligado a vários fatores sobre o ente querido que se foi: a idade, a condição de saúde, o quão repentina foi a perda, a cultura, as crenças religiosas e antecedentes de outras perdas ou eventos traumáticos.
Cada um dos fatores citados acima pode aumentar ou diminuir a dor do luto. Negar ou evitar o sofrimento parece apenas criar mais problemas que se agravam com o passar do tempo.
Quanto mais inesperada é a partida de uma pessoa, mais difícil é a aceitação e, quanto mais invertida a ordem natural com que esperamos que estas partidas aconteçam, por exemplo, quando filhos falecem antes dos pais, maior o sofrimento e a sensação de impotência.
Mortes violentas, consideradas não-naturais – acidentes de trânsitos, homicídios, suicídios – geralmente causam mais choque e a revolta costuma ser maior. A família ou pessoa que acompanha um ente querido durante o processo de adoecimento e tratamento, muitas vezes, tem tempo e suporte para assimilar situações difíceis que podem levar à perda e talvez elaborem melhor o luto, mas isto não significa que o processo aconteça com menos sofrimento.
Podemos entender melhor e trabalhar a aceitação da perda e a continuidade da vida quando conhecemos e entendemos as fases do luto, que geralmente são divididas em quatro estágios. Isto não significa que todas as pessoas enlutadas passem pelo mesmo processo ou reajam igualmente a cada estágio e sim que grande parte das pessoas se reconhece nestas fases, que podem variar de duração e intensidade de um indivíduo para o outro.
1. Choque: sensação de adormecimento, atordoamento. A pessoa muitas vezes se diz anestesiada ou “vazia”.
2. Negação ou procura: é a fase da incredulidade, da busca por motivos e explicações. Simbolicamente, a pessoa busca maneiras de se manter ligada à pessoa que partiu através de objetos, fotos e outros símbolos. Nesta fase se inicia o contato com a realidade do fato ocorrido.
3. Sofrimento e desorganização: aparecem os sentimentos de culpa, a depressão, a ansiedade, a solidão, o medo, a atitude hostil. É a fase da busca por culpados que inclui, muitas vezes, a própria pessoa enlutada. Os sintomas físicos podem aparecer como dores de cabeças, dores de estômago, cansaço constante e falta de ar. A pessoa afasta-se do convívio social e geralmente abandona sua rotina.
4. Recuperação e aceitação: é a retomada do caminho, quando é possível olhar para o futuro ao invés de se concentrar no passado, é quando ocorre um ajuste à realidade da perda. Podem surgir possibilidades de novos relacionamentos, do desenvolvimento de atitudes mais positivas, do desejo de se envolver em algo produtivo e de retomar ou até mesmo descobrir atividades prazerosas.
A forma e o tempo que cada indivíduo leva para assimilar sua perda e atravessar as fases esperadas dependem da resposta individual, do apoio que recebe de familiares e amigos e da aceitação deste apoio. O sofrimento, as dúvidas, a revolta e a tristeza devem ser respeitados e tolerados até o limite em que se percebe que a pessoa já não consegue mais reagir sozinha e passa a adoecer, física ou emocionalmente. Aí se faz necessário a busca da ajuda de profissionais qualificados.

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