Tenho desejos de conhecer os lados
disformes da verdade
desconfiar do que é absoluto
subestimar os conceitos
e os preconceitos estúpidos.
Desejaria a força da serenidade
a magia da conquista
a delicadeza de mãos dadas
a liberdade lúcida, intransitória.
Quero pensar, e ficar com a inteligência
em guarda
aprendendo sabedoria
com o fluxo do tempo.
Quero a
liberdade
selvagem.
Subir e descer degraus dos rios
até cansar minha ingenuidade
engraçada.
Testar a confiança
e satisfazer meu ego
sem rumo
arrogante.
Mas belo…
Quero 2016
sem perdas.
Queria nossos historiadores caminhando,
contando o nosso
passado. Saudades imorredouras.
Queria o impossível.
Mas sem escorrer minhas lágrimas pelas faces
enchem meu coração como o mar
que admiro.
Saudade, Saudade…
Um dia… quem sabe…