Para viver melhor: desacelere!

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Nada mais comum do que ouvir de todas as bocas que o mundo está cada vez mais rápido, que o tempo escoa pelos dedos, que os anos passam sem que a gente se dê conta.
O acesso e a velocidade com que podemos entrar em contato com qualquer tipo de informação em qualquer lugar do mundo, o bombardeamento das mídias em geral vendendo – bens e ideias – e a falta de filtros para saber o que absorver, o que jogar fora, o que selecionar para se aprofundar faz com que o consumo de tudo o que nos é oferecido torne nossa vida uma montanha russa que nunca acaba.
Não paramos para nada. Não paramos para avaliar as situações, não paramos para dar atenção ao que é realmente importante e necessário, não paramos para verificar a veracidade do que nos chega, compartilhando tudo com todos e colaborando para que a máquina da desinformação continue distribuindo inverdades por aí. Não paramos para viver. Por conseguinte, não vivemos. Ou melhor, poucos vivem, no sentido mais amplo da palavra. A maioria está apenas passando pela vida.
E tudo aquilo que não é vivido com a intensidade do momento, que não é absorvido com a atenção necessária perde o significado, perde o sentido. Por isto, esta sensação de vazio, do sentimento tão comum de “o que estamos fazendo aqui?”.
Estamos realmente construindo algo bom? Estamos tendo prazer na vida cotidiana? Ou estamos levando os dias, só reclamando de alguma coisa que gostaríamos que fosse diferente? Estamos aproveitando a vida ao lado de quem escolhemos compartilhar nossos momentos? Estamos realmente vendo nossos filhos crescerem, ainda que inevitavelmente o tempo realmente passe rápido? Ou estamos “passando” por nossos filhos?
Esqueçam o conceito de multitarefas, de atenção múltipla. Nossa atenção é única. Sempre que fazemos mais de uma coisa ao mesmo tempo, nossa capacidade de concentração é dividida e, consequentemente, a qualidade de nossa atenção cai. Simples assim. Podemos fazer várias coisas ao mesmo tempo, fazê-las bem feita já é outra história. Fora a energia despendida para dar conta de dividir tanta atenção com tanto estímulo e o cansaço que isto nos causa no final do dia, independente de qual seja nossa profissão.
Será que desaprendemos a capacidade de focar em uma coisa de cada vez, de parar para fazer algo pensando somente naquilo que realizamos naquele momento? Vivemos o maior dilema e a maior doença: estamos presos no ontem ou preocupados com o amanhã. Dificilmente vivemos o que temos agora. Dificilmente conseguimos estar presente no momento presente, integralmente, inteiramente.
Por um momento, por um minuto, por um dia: pare. Desacelere. Feche os olhos, respire profundo e tranquilamente. Observe, ouça, sinta. Dê a cada situação o seu tempo. Dê a cada momento, a atenção que ele merece. Se dê este presente: viver o dia de hoje.
Pratique o desapego, medite, leia, durma, fique em silêncio. Escolha a sua forma de se encontrar consigo mesmo. Com absoluta certeza, sua vida vai melhorar.

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