JALECO
A lucratividade dos planos de saúde está na diferença de valor que pagam aos prestadores de serviços e do que recebem dos clientes via convênio, cuja importância tem como variação a faixa etária dos conveniados. Os planos de saúde são empresas de terceirização, lucram com o trabalho. Os empreiteiros de mão de obra rural atuam da mesma forma. São os “gatos” que contratam os “boias-frias” e os conduzem ao local de trabalho, como costumam dizer, lucram por cabeça.
Tanto os profissionais de saúde como os trabalhadores rurais e outros profissionais sentem-se explorados, porque não são mercadorias. Os radicais alegam que a prática pouco difere da escravidão tradicional, praticamente banida no mundo. Trata-se de um exagero, porque a escravidão não permite a liberdade de escolha e proíbe de qualquer direito o indivíduo escravizado, mesmo o de ir e vir, enquanto que o trabalhador é livre para exercer a atividade no sistema de convênio. Quem quiser desistir do contrato pode fazê-lo a qualquer momento, unilateralmente, assim como a empresa de terceirização pode, a qualquer momento, descredenciá-lo.
A vantagem para o trabalhador conveniado é que ele pode se aproveitar do convênio para expor sua competência profissional publicamente, no atendimento aos clientes dos planos ou das empresas de terceirização, podendo ser contratado pelo empregador diretamente. Exemplos: um fazendeiro pode gostar do trabalho de um “boia-fria” e contratá-lo por conta. O mesmo acontece com o profissional de saúde, que ao atender pacientes do convênio, ser convidado para o trabalho direto pelo próprio conveniado ou por indicação dele. Enfim: é uma vitrine!
A terceirização do trabalho, que ainda não existia na época de Karl Marx, era prevista pelo filósofo, registrada nas entrelinhas da sua obra magistral “O Capital”, que muitos patrões não conseguem ler mais do que três páginas e os proletários passam o olho pela capa nos armários dos sindicatos. Se vivo fosse, Marx condenaria a terceirização, mostrando que o sistema é mais perigoso do que a própria escravidão, da qual não se tinha escapatória, se não a fuga; enquanto que da terceirização todos podem se livrar com a competência profissional.
Caba a palavra de ordem universal: proletários do mundo, uni-vos!
MASSIFICAÇÃO
Quem realiza eventos comemorativos pessoais como aniversários, bodas e casamentos, geralmente envia convites para quem se deseja a presença. Atualmente os convidados aparecem com o seu animalzinho de estimação – o celular. Durante o evento ao qual tiveram a honra do convite, ficam vidrados no visor do “doidinho”.
Existe uma fórmula para evitar tal “deseducação”: convidar o celular diretamente, ele se fará presente e levará junto o dono, ele ficará sobre a mesa alertando o dono sobre o que está acontecendo no evento. O aplicativo vai latir!
CETRO REAL
Nos anos 1970, o Irã era conhecido como Pérsia. O governo era uma monarquia absolutista, exercida pela dinastia Palev. O título do rei era Xá, sendo o mais famoso o Xá Reza Palev e sua esposa Farah Diba. O casal rodava o mundo ostentando roupas, iates, carros e joias. A corrupção era tanta no seu governo, que foi deposto por uma revolução liderada pelo Aiatolá Khomeini, chefe da religião islâmica iraniana. A Pérsia voltou a se chamar Irã, dois nomes que se alternaram durante a história. Parte da família Palev foi deportada e outra morta. O Irã se tornou um Estado teocrático, sendo governado pelos aiatolás, que se revezaram no poder até hoje. Reza Palev chegou a ser o maior proprietário de imóveis nas principais capitais do mundo. A revolução confiscou tudo. Foi a lava-jato deles!
ECLIPSE
Os chineses estão prevendo um aumento populacional jamais visto na história mundial. Em cem anos, a China passará dos 1 bilhão e quinhentos milhões de habitantes para mais de 3 bilhões de chineses. (Não se vê-os muitos por aí). Não haverá lugar para todos no país, como não querem invadir o mundo, estudam mudar-se para a lua. Não essa que conhecemos, que os EUA dizem que foram lá!
Os cientistas da China afirmam que é possível criar outra lua para se mudarem nela e a colonizarem, levando a maior parte dos chineses para lá. Como todos os planetas e seus satélites foram criador a partir de uma poeira cósmica, a nova lua – a Luchina – poderá ser feita do mesmo modo, com baldinho em baldinho e uma sopradinha, a forma surgirá. Mão de obra para isso a China tem de sobra! (A gente vai ver tudo a noite – a lua cheia – de chinesinhos).
DUBLIM
Uma lenda irlandesa narra a existência de uma ilha que surge por um certo tempo na superfície do mar e depois desaparece. Muitos marinheiros desenharam mapas dela e artistas a pintaram no século XVIII. Quando outros habitantes foram procurá-la não conseguiram vê-la. Atualmente, com equipamentos modernos, mergulhadores foram ao local mapeado para ver se ela havia afundado e não acharam sequer vestígios ou ruínas. Muito antes de a Irlanda ser um país, moradores do local antigos contavam a mesma história, tendo alguns descendentes dos primitivos celtas mostrado rochas que foram tiradas da ilha, enquanto vista na superfície. Todos contavam a mesma coisa, até viajantes de outras terras afirmavam terem visto a bela ilha e voltando ao local, nada tinha. Há naquele país quem afirme que até o famoso navegador Thomas Cook, que descobriu o polo norte, viu a ilha maluca.
Lenda ou não. Visão ou ilusão. Pouso de extraterrestres ou de Marte. Há os que acreditam que a ilha voltará ao seu lugar, ela deu uma viajada pelo mundo.
Ela ficou conhecida e ficou mapeada com o nome – pasmem – Brasile!