LATO SNEUS
Os habitantes do Brasil, brasilianos de direito e brasileiros de fato, precisam com urgência aprender a errar mais e melhor. Isso porque nossa maior filosofia tem com base o erro. Se é para errar, que o erro seja perfeito. Nada contraditório, o erro nacional é uma pedra preciosa cobiçada pela sociedade, pelos governos e por todas as instituições do país. No Brasil, nem o absurdo existe como tal, tudo é possível. Um provérbio universal diz que errar é humano, é de fato brasiliano e prova a tese que não é o erro que é humano, é o Humano que é um erro. Errar e não assumir o erro deveria ser a divisa do Brasil, verso do Hino Nacional e cláusula pétrea da Constituição.
Urge decretar um feriado nacional para homenagem o erro. Quem já viu alguma religião assumir que está errada? Ou algum governo? Todos erram igual perante a lei, porém, há aqueles que querem errar com mais precisão. A desonestidade e a mentira não são erros, são qualidades, merecem o título de majestade.
No Brasil, um rico que está nessa condição graças às benesses do Estado não ajuda os menos favorecidos, mesmo que indiretamente. Esse rico deveria financiar o estudo de um pobre e acontece o contrário, um simples catador de papelão através dos impostos indireto atrelados ao consumo, banca a universidade do filho rico, no Brasil isso é o erro instituído. Os erros nacionais são justificados como “casos isolados”. Então, além de aperfeiçoar o erro vamos oficializá-los como patrimônio nacional. Se todos errarem bem, o país será transformado em uma potência errada, considerada uma democracia republicana, que são a soma de dois erros. A palavra de ordem nacional é: VAMOS ERRAR!
ARS GRATIA ARTIS
Da antiguidade até a renascença a arte da escrita não era avaliada em igualdade com outras. A pintura e a escultura eram as preferidas, o que se explica pelo grande índica de analfabetismo do mundo, em todos os idiomas o analfabetismo era gigantesco. Se ninguém sabia ler e escrever, não era possível gostar da arte escrita.
Os defensores da arte escrita, ou seja, dos escritores, citam Homero, que escreveu a Ilíada (Ilion era o nome de Tróia em grego), alegando que se não fosse ele, ninguém saberia da existência de Heitor ou Aquiles, até mesmo de Tróia.
Fora a arte escrita homérica, realmente, o mundo jamais teria tomado conhecimento dos dois heróis e de centenas de outros envolvidos na Guerra de Troia.
FOLGA
Muitos funcionários na tiram férias porque o patrão pode descobrir que eles não fazem falta na empresa. O temor é a demissão no retorno.
EDIL
Vamos imaginar uma Câmara Municipal em qualquer cidade do país composta apenas de advogados. Seria um festival de “data vênia”.
CARTILHA
As férias de julho na escola não deveriam existir, quebra o ritmo, e para muitos, provam que escola não é necessária e não faz falta. No meu tempo havia as tarefas para o período, ler três livros, fazer testes de várias matérias e escrever uma redação (composição).
TRANSITO
No bairro Novo Paraíso, a Alameda Domingos Frascá é de mão única. Ela termina na Avenida Fugita, que na verdade é uma rua, pela falta de canteiro central. Na esquina existe um muro que impede a visão dos motoristas que precisam transitar pela dita avenida/rua. As motos e carros que surgem da empresa Fugini ou perto dela, no sentido cidade também não conseguem avistar os veículos que descem a dita alameda. A solução é um poste com um espelho redondo refletindo fluxo de trânsito. Também da av/rua Fugita urge lombadas para evitar velocidade abusiva.
DIREITO
Na Constituição nacional, que muitos políticos chamam de Carta Magna sem o conhecimento de que uma não é sinônima de outra, está registrado que o domicílio é inviolável, salvo com ordem judicial. Nos Direitos Humanos Universais é sabido que todos os humanos tem o direito de ir e vir.
Data vênia – o que justifica a decretação da prisão domiciliar?
PROFISSÃO
Em pleno desemprego no Brasil, uma atividade está carente de profissionais. Em São Paulo e em algumas partes do Brasil. Os patrões precisam contratar pessoas em caráter emergencial. Trata-se de um maquiador de cadáver.
COLEIRA
Os denominados animais de estimação são os verdadeiros donos daqueles que se dizem donos deles. O mesmo pode-se dizer dos telefones móveis, ditos celulares, os que alegam ter celular são a real propriedade do aparelho. Quando alguém bater no peito e dizer que é livre e que ninguém manda nele ou nela: chamem seu cachorro e liguem para o celular deles!
PAÇO
Luto com minha ignorância todas as vezes que vejo as prefeituras municipais do Brasil emendarem um feriado, decretando o famosos feriadão, justificando que é vantagem fazer isso porque as sedes municipais paradas evitam prejuízo de quando funcionam. Há economia de água, luz, telefone e outras despesas recorrentes. Na minha avaliação as prefeituras precisam ser superavitárias funcionando, porque não arrecadam tributos ou taxas, quando fechadas, os bancos fazem isso; porém, sempre elas prestam serviços para os contribuintes, atendendo-os nas repartições competentes, com emissões de guias, comprovantes, carnês, certidões e outros documentos. Finalmente: e se no dito feriadão quem vem de fora da cidade precisar de algum dos documentos citados ou mesmo de informações? E o turista?