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AUTARQUIA
Estão chamando de reforma o que deveria ter o nome de reconstrução. A referência é sobre a Previdência Social (INSS). O Estado brasileiro tal como um cassino tomou para si a responsabilidade de administrar a aposentadoria dos seus cidadãos inativos, bancando os sistemas de benefícios e pensões com a arrecadação dos trabalhadores na ativa. Que o sistema entraria em colapso era mais do que previsto, porque para cada aposentado são necessários seis contribuintes, conta esta considerando que todos recebessem um salário mínimo e que todos contribuíssem com descontos no salário também mínimo. O resultado falimentar do sistema agora ou mais tarde era e é inevitável, porque os idosos com direito a aposentadoria aumentou muito mais do que era previsto, quando foi criado o sistema em 1940.
A reforma apenas não resolverá as necessidades estruturais da previdência. O Estado, de início terá que abrir mão da gestão previdenciária, quem terá que bancar a aposentadoria dos inativos será a população ativa, uma simples conta matemática, os contribuintes terão que pagar o suficiente para que os beneficiados recebam sua parte no todo. Continha simples: o caixa previdenciário precisa de um para dividir entre os aposentados e os contribuintes recolhem ao sistema o mesmo um, com uma parte a mais para uma futura diferença devido ao índice populacional.
O sistema previdenciário brasileiro começou na primeira república (1910/15), com o nome de Caixas de Aposentadorias. As caixas eram divididas por setor trabalhista. No Estado Novo as caixas foram substituídas pelos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPS), administrados pelo Ministério do Trabalho Industria e Comércio. Logo ao Iaps foi dividido entre Instituto de Aposentadoria dos Industriários (IAPI); dos Comerciários (IAPC); Bancários (IAPB); Marítimos (IAPM); Servidores do Estado (IAPSE) e aos Empregados em Transportes e Cargas (IAPETEC).
A arrecadação era monstruosa porque todos pagavam em folha e ninguém recebia porque a idade não era permitida, apenas alguns mortos tinham a família como beneficiária. O dinheiro que entrava no caixa era tanto que os IAPS financiavam a construção civil nas principais capitais do país. O Rio de Janeiro, São Paulo e Recife acabaram com os mocambos urbanos construindo casas e apartamentos com financiamento do IAPS. Depois de 1964 o sistema foi transformado em Instituto Nacional de Previdência Social, iniciando com caixa novo e ninguém ficou sabendo o que aconteceu com a montanha de dinheiro dos IAPS. Convém lembrar que nessa data ninguém ainda recebia. Consta que o INSS passou a bancar obras públicas.

TABELA
O custo anual de um deputado federal brasileiro é igual ao custo por ano de 50 deputados (cinquenta) do parlamento sueco. Se parlamentar fosse produto de exportação, o Brasil enviaria um para a Suécia e eles mandaram 50 para cá.

GREGO
Em grego Kakistó significa pior. Kakistocracia é o governo do pior.

SENZALA
O último país a abolir a escravidão foi a Mauritâna. Foi em 1981.

MÃO DE OBRA
Muitos abolicionistas brasileiros não queriam escravos no país, porque se o sistema continuasse como vinha até 1850, o Brasil, no início do século XX, teria 90% da população constituída por negros legitimamente brasileiros, seriam os nascidos aqui, livres pela Lei do Ventre Livre. Eles acreditavam que o tráfico aumentaria porque os traficantes usariam isso como incentivo para que os futuros escravos escolhessem o Brasil para ter filhos livres. A idiotice era tanta que pensar que escravo escolhia onde ser cativo era possível.
Esses mesmos “pensadores”, logo após a abolição, abraçaram a imigração europeia como solução para a substituição do trabalho escravo. Também era o mesmo pensamento, embranquecer o Brasil. Com a chegada em massa dos europeus, dos asiáticos e outros, pensavam que mesmo com a mestiçagem nativa e africana, o país seria uma nação branca. Era engano dos grandes, o Brasil chegou ao século XX com mais afrodescendentes do que eurodescendentes.
A imigração aconteceu entre 1820 e 1940 com quatro milhões e setecentos mil pessoas, entre adultos e crianças, entre europeus e japoneses. Italianos e portugueses eram maioria.

PRIMEIRO MUNDO
O leitor talvez não saiba quem é a Sra. Jacinta Ardern. Ela esteve na mídia há algum tempo, é a primeira-ministra da Nova Zelândia. O mundo mal sabia da sua existência, que ficou conhecida depois do atentado a uma mesquita no seu país, onde morreram 50 pessoas e outras tantas feridas. Ela pediu à mídia do seu país e do mundo para divulgar o mínimo possível o fato e não mencionar o nome do autor do atentado, que foi preso e será condenado a prisão perpétua.
Jacinta é um exemplo de estadista, porque quem comete atos do tipo quer notoriedade e fama, se transformado em líder para outros. A maior pena de gente do tipo é o ostracismo. No Brasil, os assassinos da escola de Suzano tiveram tratamento contrário, embora mortos, se tornaram de exemplos de sucesso para os que pensam igual. A nossa mídia cavou até históricos das famílias, procurando motivos e hereditariedade genética para tanta covardia. Aguardem: quando fizer um ano do atentado a TV e Internete filmarão os túmulos. Sensacionalismo é nacional!

MÉRITO
Escrevi que não entendia como os pais brasileiros deram o nome de Jefferson aos filhos, quando o nome dele era Thomas. Entendi sim! Há também muitos Washington, Lincoln , Kennedy, todos sobrenomes com direito a prenome no Brasil.
Nessa mesma linha, os nossos Getúlios teriam que ser Vargas e os Juscelinos deveriam ser Kubsteck.

Registrando

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