Ócios & Negócios

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Obra
Ao se fazer a pergunta ao brasileiro, que obra é a mais importante do país, invariavelmente, as respostas são Brasília, Ponte Rio-Niterói, Rodovia dos Imigrantes e alguma outra regional. Praticamente ninguém responde que a nossa maior obra está no Rio de Janeiro – o Sambódromo. Absolutamente nada a ver com a passarela do samba, que à primeira vista a construção parece se destinar, mas com as salas de aula que estão debaixo das arquibancadas, com capacidade para 4 mil alunos, estudando em tempo integral. O Sambódromo é uma escola que cede espaço ao carnaval, 5 dias por ano.

AI-5 
Em outubro de 1969, o governo militar brasileiro decretou o último Ato Institucional, que ganhou o nome de número 5, por ser o quinto da série. A diferença dos anteriores é que não havia data para acabar, ou seja, o AI-5 veio para ficar. Suspendeu o “habeas-corpus”, proibiu os direitos de manifestação e de ir e vir. Fechou o Congresso e deu à polícia “status” de autoridade judicial. A esquerda teve que se mobilizar para definir o que fazer, então se reuniram, partidos clandestinos, Une, classe teatral e outros. Decidiu-se que o ponto inicial seria uma reunião geral. Escolheram uma fazenda em Ibiuna (SP), para a concentração de um fim de semana. Cuidadosamente se dirigiram à cidade e de lá para o local da concentração. Os serviços de espionagem do exército não dormiram, passaram a monitorar os líderes da esquerda. Foram a Ibiuna e nada perceberam, já que a cidade estava pacata, como sempre foi. Na verdade eles não passaram pela cidade, foram usados caminhos alternativos até a fazenda da reunião. Mesmo assim os agentes ficaram na cidade, até que foram a uma padaria e perguntaram ao dono se havia como fazer um lanche. O sujeito respondeu que o pão havia acabado, porque um cara veio com uma caminhonete e levou todos. Seguir a pista do veículo foi fácil, porém, os “arapongas” da esquerda também agiram, assim os principais líderes clandestinos tiveram tempo para fugir. No local apenas alguns ficaram para servirem de bodes expiatórios.

Fatia
Furtar frutas nas roças sempre foi crime, houve época que era cultural. A juventude que não tinha drogas para consumir, precisava de adrenalina. Uma forma tradicional era atacar pomares na busca de abacaxi, abacate, melancia e outras. Os que tinham fusca, que todos sabem da limitação do porta-malas, não arriscavam o furto de melancias. As frutas não cabiam no carro. Roça de japonês nem pensar! As melancias dos nisseis eram mais grandes do que as dos brasileiros, quem arriscava tinha que comer as melancias na roça mesmo. Quebrava-se a casca no joelho e enfiava a cara no miolo.

Cronos
No império romano a perspectiva de vida do ser humano era de 50 anos. Os que chegavam a essa idade ou a ultrapassem, o faziam com boa saúde, porque tinham paz de espírito, viviam com tranquilidade, alheios à agitação da época, que era marcada por guerras e perseguições de toda ordem. De lá para cá, gradativamente, a espécie humana ganhou mais tempo de vida. A medicina foi a principal responsável pela longevidade do Homem. Doenças que matavam com facilidade se tornaram curáveis através dos diagnósticos precisos e dos tratamentos por drogas químicas e pela prevenção via vacinas e saneamento. O ser humano contemporâneo vive entre 80 e 100 anos naturalmente; porém, a mesma medicina que proporcionou o aumento de tempo de vida, é incapaz de fazê-lo com uma saúde satisfatória, dando à pessoa mobilidade e racionalidade. O tempo que dura a nossa existência não pode ser chamado de tempo de Vida. Por vida subtende-se autonomia plena das faculdades físicas e mentais. O idoso, de uma forma ou de outra, é um dependente.

Feudo
Até o século 12 os territórios ocidentais da Terra eram países divididos em propriedades particulares, que produziam o que era necessário à subsistência, pagando uma parcela ao soberano, que geralmente era um Rei. No caso, cada pessoa tinha que cuidar de si mesma, ou depender da boa vontade do rei. Foi Portugal o primeiro território a adotar o conceito de Estado moderno. (Na Grécia o Estado existia apenas como autoridade civil, sem prestar serviços às pessoas). O Estado criou a liberdade de escolha do governo. O rei como autoridade desapareceu e governantes passaram a ser escolhidos pela vontade soberana do povo. Em Portugal, por exemplo, a monarquia, exercia o poder sem ter a autoridade pessoal de influir nos destinos da nação. Reparem que não foi usada a palavra democracia no teor desse texto. Isso porque a democracia da forma que é empregada politicamente é totalmente falsa. A democracia plena nunca existiu e não existe em qualquer lugar onde vive o ser humano. A sociedade humana não reconhece o elevado espírito democrático. 

Lenda
Na Amazônia o boto cor-de-rosa chamado de peixe, é na realidade um mamífero. As meninas quando perdem a virgindade antes do casamento, alegam que foram seduzidas pelo boto, que nas noites de lua cheia, sai da água e procuram as virgens no mato. Não tendo quem culpar, o pai da jovem oferece um bom dote ao rapaz que aceita se casar com a menina vitimada pelo boto. Muitas vezes a resistência familiar de jovens namorados, leva o casal a praticar o sexo antes da união formal, culpando o boto e circunstancialmente se unindo em matrimônio. O boto, então fica esquecido, pronto para voltar à atividade em outra freguesia!

Registrando

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