Ócios & Negócios

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CLASSE
Depois da segunda guerra, os vencedores principais dividiram o mundo em classes, considerando o desempenho econômico de cada país e a atuação política no planeta, os povos não foram levados em consideração. Os títulos foram primeiro mundo, segundo e terceiro escalão. Primeiro mundo, para variar, seriam EUA e Inglaterra. Em segundo viria a URSS, por causa da sua condição política, e por fim, o grosso do pacote, entre eles, o Brasil.
Depois de meio século, os mandantes mundiais deram um refresco para o patriotismo dos terceiros mundistas, ganharam a condição de emergentes. A isca foi engolida, uma onda patriótica invadiu os povos e governos do terceiro escalão, todos foram convidados a participar da fraude da globalização. O Brasil entrou de cabeça, como emergente estaria perto do primeiro mundo. Aconteceu então uma onda ufanista, até porque o brasileiro não tem capacidade política para aprender que ufanista não é patriotismo. O mundo reconhecia o Brasil como potência econômica, imagine – era a oitava, sem dúvida um mérito, caso houvesse justificativa para ocupar a posição. Em que posição ficava o brasileiro?
Quando se falava na dívida pública nacional, logo vinham seus defensores, alegando que a maior potência mundial era e ainda é a maior devedora do planeta. Os EUA podem dever o equivalente a 100 vezes seu PIB ou todo seu valor territorial, caso alguém o comprasse, como Marte ou Saturno, porque o país paga tudo com dólares, um papel pintado bonito e atraente, um pouco espesso para uso higiênico, que por coincidência é impresso 24 horas por dia pelo Banco Central deles.
Segundo o terceiro mundo, ou emergentes têm reservas de contingência em ouro ou outros metais nobres? Ninguém tem nada disso, as reservas são em dólares, um papel que muitos dizem possuir microships rastreando todas as notas depositadas ou circulando pelo planeta. Isso é ficção, dirá o leitor! Não mais ficcional que o valor dessa moeda, o maior meio circulante de todos os tempos.
E se a China lançar no mundo uma moeda com lastro real e comprar todos os dólares em circulação mundial?

SÉCULO XVIII
As superstições sempre foram destaque no imaginário popular. No Brasil elas se destacaram culturalmente no século XVIII. Entre elas, a morte era cercada de tabus e provocava medo nas pessoas de todas as classes sociais, também os escravos a cultuavam com respeito e devoção, observando os mais estranhos costumes em relação a enterros e velórios. A Igreja nada fazia para impedir as coisas que aconteciam envolvendo mortos e vivos.
Muitos brancos livres faziam testamentos quando achavam que a morte estava próxima. Um senhor pediu para que seu enterro tivesse a presença de 100 padres, como ele morava na capital da Bahia, a família tratou de contratar os padres nas paróquias da Província, que foram pagos antecipadamente. O futuro morto também pediu 500 mendigos para o evento. A morte dele demorou tanto que, no dia, a família conseguiu convocar apenas 92 padres, os outros oito haviam morrido. Os mendigos foi mais fácil, uma dose de cachaça atraiu mais que o necessário.

CONTRATAÇÃO
Injuriado de ler textos sem a crase obrigatória, o poeta Ferreira Gullar disse: “a crase não ofende ninguém”. O uso da crase é de uma simplicidade tamanha, que a regra básica nem precisa ser citada. Muitos admitem que é melhor não usá-la do que usá-la de maneira errada.
Um exemplo é a surrada propaganda comercial: entregamos a domicílio, que piora quando surge com a crase (entregamos à domicílio). Quem entrega a domicílio não vai encontrar o endereço. O correto é: entregamos em domicílio. (Em é necessário porque domicílio é o mesmo que casa – então – em casa).
Mesmo com erro de local, endereço, gramática é preferível o velho português do que o indefectível “delivery”. (Em Londres ou Nova/Iorque “deliverar” chega).

GARRA
Uma ave tem tanta ferocidade que numa briga por uma fêmea, dois machos chegam à morte do perdedor. Se, nosso leitor, está pensando que se trata do galo, da águia ou do gavião, convém mudar de ideia – a ave é o beija-flor!

BATINA
Em 1766 na cidade mineira de Mariana, então um povoado, que por um tempo foi capital da Capitânia de Minas dos Gerais, um clérigo foi preso pela inquisição depois de denunciado por abuso sexual. Ele confessou e disse que sua preferência era pelas virgens. Disse que conseguia o consentimento das moças porque dizia ter um elixir que restaurava a virgindade. Ele escapou da fogueira ao ser levado para Portugal, porque fez um acordo com a Inquisição, delatando colegas.
Cara, o sujeito era artista, cometia o crime e ainda vendia o tal restaurador. (João de Deus perto dele é um mero trombadinha na matéria de abuso).

BRETANHA
Pergunta-se no Brasil: o que tem a ver a saída da Inglaterra da União Europeia com nosso país? Tem muito! Não politicamente, mas comercialmente, porque o Brasil, conforme acordo com a UE tem cotas para exportação com os países membros, sendo a Grã-Bretanha um dos nossos maiores importadores. Estando fora, o Reino Unido não precisará cumprir a meta, podendo até exigir que o Brasil compre mais deles.
A palavra Brexit tem origem na abreviatura de Bretain (Br) mais exist (Saída). No inglês resumido: saída Bretanha.

RENÚNCIA
Até hoje, para muita gente, a renúncia de Jânio Quadros à presidência do Brasil em 1960 é um mistério. Além dos defensores do golpe branco, ou seja, depois da renúncia, ele acreditava que seria reconvocado pelo Congresso para assumir o cargo com plenos poderes, existem os que especulassem sobre as tais forças ocultas. Não tem segredo, a resposta está na data do fato: 24 de agosto – dia do soldado. Jânio previa que era iminente um golpe com apoio militar. Um dia ele disse a um repórter que perguntou sobre o gesto: a data, meu filho, a data!

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