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VELHO BRASIL
Dois fatos recentes abalaram o Brasil. O incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro e a agressão sofrida pelo candidato à presidência, Jair Bolsonaro, na cidade de Juiz de Fora (MG). O brasileiro não gosta de museus, tanto que de uma forma depreciativa, quando, ao se deparar com algo fora de moda diz: “isso é coisa de museu”. Baseado nisso, o governo aplica um bilhão e meio de reais na construção de um estádio de futebol, como o Mário Filho (Maracanã), no Rio e menos de 10 milhões na manutenção do museu incendiado. Quanto à agressão sofrida pelo deputado Bolsonaro, não foi surpresa, porque ele não é o protótipo de candidato populista, que fala o que o povo quer ouvir; pagou o preço. Todos sabemos que o brasileiro, candidato ou não, político ou não, de uma forma velada é racista, é misógino e é homofóbico. Bolsonaro, talvez até para se destacar dos demais candidatos, sempre se declara fora do padrão socialmente aceito. Na história política universal há exemplos de intolerância em todos os tempos. Se o agressor de Bolsonaro agiu por conta ou a mando não tem importância, o que importa é o fato em si; como foi com ele, poderia ser com qualquer outro, ele foi o alvo diferenciado, todos os dias acontecem casos semelhantes no seio do povo pelos mesmos motivos.
Nos bares da vida é comum dois ou mais indivíduos tomarem uma dose a mais de álcool e depois de ofensas verbais, partirem para a briga com armas brancas ou de fogo, são os “bolsonaros” politicamente incorretos. O tubo de ensaio da política é a mentira, ou quando não, é a verdade manipulada. Vejam até onde surge o absurdo de um político ao se defender de alguma acusação que ele julga injusta: “é uma mentira sem provas”. Fosse mentira com prova não seria mentira!
Estamos no século 21, em plena era tecnológica, não cabe mais na política a atuação do candidato a cargos públicos, o milenar corpo-a-corpo. Em Roma era bonito fazer isso, agora é ridículo, porque temos a TV, o rádio e as plataformas sociais. Passar a mão na cabeça de crianças ou segurar bebês no colo não engana mais ninguém, embora existam os idiotas que fazem selfies dos filhos no colo dos candidatos. Vamos torcer (Olha aí o futebol!) para que não haja mais Bolsonaros nas ruas carregados pelas mulas correligionárias e que o Museu Nacional não passe à história “como aquele que pegou fogo”.

GÔNDOLA
O conceito de supermercado surgiu no Brasil nos anos 50. Nos países de primeiro mundo, nos anos 30, eram uma realidade. No país existem várias redes de supermercados, até multinacionais. Além das grandes redes, temos as menores regionais e as lojas únicas, as chamadas de bairro. Em Monte Alto temos lojas de rede, filiais de outros centros e lojas de bairro, em quase todos os locais da periferia. Destacamos o supermercado Morcele, localizado no Jardim Novo Paraíso, típico de bairro, com atendimento feito pelos proprietários, sempre atenciosos. Também no Morcele o cliente pode comprar “O Imparcial”.

FRASE
“Hoje estais com o governo, amanhã sereis o governo” (Getúlio Vargas).

CURA
O pé-de-moleque, aquele doce feito com mel ou melado de cana e amendoim, apesar do nome, não tem nada a ver com os pés da molecada descalça. O doce surgiu na Bahia, primeiro em Salvador, depois por todo o Estado, quando o Brasil ainda era colônia. As doceiras, a maioria escrava de ganho (escravos que vendiam mercadorias na rua para seus donos), colocavam os doces nos tabuleiros e os fregueses escolhiam à vontade. O mais vendido era o doce de amendoim, como era conhecido. Os moleques ficavam de olho nos tabuleiros e quando as donas se distraiam conversando e fofocando entre elas, os meninos passavam correndo e furtavam as guloseimas. Como não era possível alcançá-los, as doceiras gritavam: pede, moleque… pede, moleque. (Se eles pedissem será que elas davam?). Consagrou-se o nome!

REPUBLIQUETA
O brasileiro, depois do colonialismo, adorava o imperador, sentia-se importante porque tinha um rei. A proclamação da república, que foi sem nunca ter sido, porque foi um golpe militar na manhã de 15 de novembro de 1889, cujo chefe foi obrigado a proclamá-la publicamente, dizendo: viva a república. As más línguas diziam que por um ato falho, Deodoro da Fonseca teria dito: Via a Monarquia!
O Marechal era amigo pessoal de D. Pedro II, a república foi um constrangimento para ele, uma espécie de traição – assim a república nasceu com culpa. O imperador foi obrigado a deixar o país em 24 horas, saiu do Brasil como um refugiado. Deodoro foi aclamado presidente da república. Quando ninguém esperava, dois anos depois, em 23 de novembro de 1891, ele renunciou ao cargo dizendo: Assino a carta de alforria do último escravo do Brasil”.
Em seguida à renúncia, Floriano Peixoto assumiu o cargo por conta própria, era o primeiro golpe e a primeira ditadura que durou seis anos. Floriano era absolutista e governava ignorando o parlamento. Fez escola!

TEOLOGIA
Dada a sua suprema bondade e senso de justiça, Deus não castiga, quando muito, faz uma advertência aos que saem da linha, quando não, deixa o trem pegá-los.
Na realidade há um castigo divino, ele sempre é praticado, para os pecadores mais cruéis, Deus concede-lhes a riqueza. Quando se tornam ricos sentem o peso da injustiça, da perseguição, da traição e vivem com um sentimento de perseguição.

CHATOLOGIA
O cara era tão chato que nem o bumerangue voltava para ele.

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