Ócios & Negócios

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Terra Brasilis
O Brasil é uma república governada por oligarquias municipalizadas, que nem precisam disputar o poder, são galgadas pelo voto popular. As prefeituras e câmaras municipais lembram o coronelismo do século 19 e parte do 20. Mesmo que os nomes dos eleitos sejam novos ou que aparentem novidade, o poder de fato é exercido pelos de sempre; enfim, sai prefeito entra prefeito, sai vereador entra vereador, os municípios pagam o preço do custo do poder. O Brasil fatiado surgiu na época das Capitanias Hereditárias, em pleno colonialismo. Mesmo com a autonomia política, que muitos preferem chamar de independência, a cultura ficou como herança, reinando a política do toma lá dá cá, ou o que é meu é meu e o que é seu também é meu!

Solo Pátrio
O Brasil é explorado por latifundiários que mantém o poder graças aos governantes, que recebem pela proteção política e esses mesmos governantes pagam pela proteção logística. Capitão Virgulino, o Lampeão sempre denunciava a prática, ele mesmo era agente de mão dupla. Como não fazia o jogo do governo federal, Lampeão foi perseguido pelo exército, até ser capturado e morto. O cangaceiro enriqueceu muitos coronéis durante sua efêmera existência. Até hoje tem senador, deputado, prefeito e governador que exercem o poder secular, graças à intervenção do cangaço, que em muitas portes do nordeste tinha a simpatia e o apoio popular, Lampeão era bandido e herói nacional, foi amigo do Padre Cícero (Padim Ciço), do qual recebeu a patente de capitão, que na qualidade de prefeito de Juazeiro, não tinha nenhum poder para a comenda.

Bolsa
O Programa Bolsa Família tem seus méritos, ainda que limitados. O Bolsa Família inseriu na sociedade uma parcela significativa de pessoas que estavam fora do poder de consumo. Consumindo, os participantes da bolsa devolvem ao governo uma parte do que receberam. O Bolsa Família teria que ser mais abrangente, incluindo a educação e a saúde na participação, o consumo de uma classe não a eleva para outra, apenas a faz participante de uma sociedade consumista, gerando uma inflação. O Bolsa Família legítimo tem que ser seletivo, através do poder judiciário e jamais distribuído por políticos no poder ou almejando ele. Foi por causa do Bolsa Família que os sociólogos “inventaram” uma classe B que é decorrente de uma escala de consumo. A classe B é falsa, porque não está inserida no contexto cultural e intelectual. Quem compra um carro novo é considerado da classe B, que paga imposto na compra, no consumo de combustível, nos pedágios e nas taxas de IPVA, entre outras.

Agouro
No século 15, nos reinos que viriam a ser a Espanha, a peste estava presente em muitos territórios. Em algumas regiões, quando um bando de cegonhas sobrevoava uma cidade, ela era imediatamente evacuada, porque se acreditava que as aves eram portadoras das doenças.

Celeste
Nelson Zaupa Júnior (Zaupinha) era presidente da diretoria da Associação Promocial Vida Nova Horto de Deus e Antonio Carlos Quiles (Caio), presidente do Asilo São Vicente de Paulo, quando resolveram solicitar uma audiência conjunta com o então prefeito de Monte Alto, para solicitações visando ajuda às duas entidades. No dia e hora marcados por telefone, compareceram à prefeitura, onde foram atendidos pela secretária de gabinete. Ela disse que seriam atendidos logo, assim que outro cidadão fosse atendido, já que estava na frente. Sentaram, os três, aguardando o chamado. Depois de mais de uma hora, a moça apareceu dizendo que seriam atendidos em breve. Ela se dirigiu ao cidadão que esperava e disse: “Seo Jesus, a vez do senhor está chegando, aguarde um pouco”. O Caio olhou para o Nelsinho e disse: “Zaupinha, vamos embora, se não atendem nem Jesus, que é filho de Deus, nós nunca seremos atendidos”. E foram!

Racismo
Em Perdizes, bairro paulistano, um motorista de táxi tinha um ponto, seu nome era Nelson e era notório seu racismo, ele fazia questão de dizer que não gostava de negro, de nordestino e de japonês. Certo dia, sofreu um acidente e os colegas chamaram uma ambulância, que o conduziu ao Hospital das Clínicas. Quando os socorristas o deixaram na emergência, ao ser socorrido por um médico negro, ele disse: “negão, chama um médico rápido”. O profissionalismo do médico foi maior e ele explicou ao paciente que o médico era ele. O pior estava por vir. No dia seguinte, de manhã, o taxista recebeu alta porque havia sofrido uma fratura simples no braço, coisa sem gravidade e os companheiros mostraram-lhe a primeira página do jornal “Notícias Populares”, na qual havia a foto dele como vítima, do motorista da ambulância, que era um japonês e do maqueiro, um autêntico Severino e na fachada do HC, o médico negão surgia imponente.

Jaleco
Um médico morador de Pirituba, grande São Paulo, trabalhava em um Hospital do Estado, na capital. Como fazia todas as vezes, ao terminar o turno, tomava um táxi para voltar para a casa. No caminho, o motorista avistou uma moto acidentada no acostamento. O taxista pediu para parar e o passageiro não deu autorização. Ao chegar em casa, o médico ficou sabendo que os filhos, viajando de moto, haviam sofrido um grave acidente. Um deles morreu e o outro ficou com sequelas graves. O acidente era aquele que ele proibiu o taxista de parar, para prestar socorro. O médico desistiu da medicina profissionalmente, passando a prestar serviços em hospitais gratuitamente.

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