DOIDO DE PEDRA
Os normais adoram descobrir os loucos, principalmente para interná-los em hospícios e hospitais psiquiátricos. Uma vez confinados, os supostos loucos se tornam normais e estes confessam alguma loucura.
Quem são os normais? Seriam os que trabalham. Loucura maior não existe.
A prova que os loucos trabalham são as férias. Normal é quem tem saúde? Claro que não, os saudáveis são os loucos de primeira viagem, porque logo serão doentes e serão atendidos por um louco de carteirinha – o médico!
Um normal é reconhecido em qualquer lugar, porque é um confessor e declarante da sua isenção de loucura, ou seja, em tese, o normal é um louco disfarçado.
A história é cheia de loucos, foram os que mais seguidores normais apresentaram ao mundo. Hitler era louco? Nem um pouquinho, os milhões que o seguiram foram os verdadeiros loucos. Assim como Nero e outros do time em épocas diferentes e lugares diversos.
Loucos são os que se dizem cidadãos vinculados a um Estado, porque não são gente simples, que vivem, comem e dormem. São loucos porque querem ser governados votando em quem se apresenta como normais. Encontrem um candidato normal no caminho da política, que vos direis: sois loucos!
PROCURA-SE
Na ditadura, no Brasil de 1964/1985, que se iniciou em 31 de março de 1964, tida como militar, os que responsáveis diretos foram a extrema direita, que tinham algum bem ou prestigio social, estavam com medo do comunismo que os levaria à igualdade social, ou seja, os tornariam pobres. O movimento levou a direita a buscar apoio militar, estes aceitaram a função e colocaram as tropas na rua.
O Golpe aconteceu no dia 1º de abril tido como dia da mentira pela França devido a uma mudança no calendário. Para que o dia não se transformasse em uma gozação nacional, adiantaram para 31 de março.
O Golpe foi diluindo-se com o tempo e os militares foram cedendo espaço aos civis consagrados politicamente, e o poder voltou a uma democracia tal qual fora antes, embora os antigos donos do poder nunca voltaram a governar com liberdade democrática de fato. Somos um Brasil monitorado pelo patrão – nosso velho Estados Unidos da América.
USA – AMÉM!
Na ditadura nossa de cada dia, assessorada pelo dito patrão, no gabinete do Ministro/secretário de Estado, na parede, havia dois mapas com o Brasil dividido em Brasil/norte e Brasil/sul, assim como estava consolidado na mesma parede Coreia/norte e sul e Vietnã/norte e sul. Era o preparo militar para a derrota e para a vitória.
O nosso povo poderia escolher sul brasileiro ou norte brasileiro. Talvez o mapa ainda esteja lá. Enquanto na parede o Estado do Amazonas fica Internacional.
QUEM NUNCA…
Tomou remédio com receita médica sem fazer efeito.
Desejou a mulher do melhor amigo.
Cobiçou o marido da amiga confidente.
Deu uma topada com o dedão do pé na perna da mesa.
Votou em um candidato prometendo votar em outro.
Ficou feliz com a morte de um(a) desafeto.
Comeu o que não gosta para agradar quem fez a comida.
Ficou com inveja do carro novo do vizinho.
Paquerou uma viúva ou um viúvo em um velório.
Fingiu que esqueceu de pagar uma conta.
NOTÍCIA
Uma repórter na tevê noticiou na chamada de um telejornal que o morto foi encontrado sem respirar.
DEMANDA
Depois de um flagrante que impediu uma quadrilha de realizar um grande roubo, o delegado de polícia declarou que conseguiu frustrar uma tentativa de crime.
(Doutor, a tentativa houve o que aconteceu foi a não realização do roubo).
PROCURADO
Um pescador encontrou um corpo boiando no rio, conheceu o morto e foi até a família dele para revelar o local. Querendo obter um lucro no fato, pediu um dinheiro para revelar o local. A família recusou dizendo a ele, que se quisesse fosse a outra família para ser pago. Como nenhuma família sem ser a do morto teria interesse no cadáver, o pescador teve que mostrar o local.
INVEJA
O maior general e proprietário de terra de todos os tempos, Alexandre, o Grande – o maior admirador de Diógenes, o filósofo que vivia nu em um barril, declarou que se não fosse Alexandre queria ser Diógenes.
Certo dia, Alexandre, que havia ganhado do pai, Fellipe II, um território de terras do tamanho da Índia e da China juntas, foi até Diógenes, se postou na frente dele perguntando o que ele queria do mundo, que ele receberia de graça.
O filósofo respondeu: basta que você saia da frente do sol, está fazendo sombra na minha manhã!