Ócios & Negócios

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Reforma
Os que defendem uma reforma política nacional iniciam o processo pelo voto distrital. Talvez o façam porque o nome do sistema é pomposo idiomaticamente. O deputado distrital não terá a obrigatoriedade de permanecer no seu reduto para uma participação efetiva com o povo. Isso, se o deputado eleito pelo sistema vigente quiser fazer, ele pode e deveria fazê-lo, porém, não o faz, porque ignora o significado do seu cargo na república. Uma reforma passa pela municipalização do país, porque os municípios são os lares das pessoas, nos quais ele entra e sai como bem entender, enquanto que o Estado/membro é um palácio inacessível e o castelo Federal mantém o povo à distância, com um fosso de autoritarismo. Está registrado na Constituição que os três poderes, Judiciário, Legislativo e Executivo, são independentes e harmoniosos. Não é bem assim! No judiciário existe uma hierarquia aberta; no executivo prevalece, pela ordem, a união, o estado/membro e o município. No legislativo, pela ordem, comandam, o senado, a câmara federal, a assembleia legislativa e as câmaras municipais. A chamada verba parlamentar tem que ser eliminada do nosso sistema, a liberação de verbas tem que ser técnica. Urge na reforma, a candidatura independente para todos os cargos republicanos. O sistema de coligação vigente na atualidade é retrógado, é um acinte ao eleitor que vota em um candidato e, na apuração, seu voto é somado para eleger quem ele não escolheu. O executivo não pode nomear membros do legislativo para cargos em comissão.

Sistema
A delação premiada acontece quando um réu, para obter atenuantes na sua pena, delata outras pessoas envolvidas no delito, tendo que provar a denúncia. Se um acordo do tipo é feito por uma empresa é um acordo de leniência.

Engrenagem
Em 1964 ou antes, eu ia sempre na casa do nosso saudoso Ítalo Lanfredi, porque era amigo de molecagem do Wilson, seu filho. Certa vez, seu Ítalo chegou para almoçar e eu perguntei por que a indústria estava no seu nome e não dos outros dois sócios. Ele respondeu de pronto: “Porque eles entraram com o dinheiro e eu com o nome”.

Destino
A morte, um dia, se apresentou a um príncipe, dizendo que viria buscá-lo no dia seguinte. Apavorado, ele resolveu fugir para Bagdá; antes de partir, revelou a um amigo qual seria seu destino, pedindo para manter segredo. Era quase noite quando ele partiu. Na manhã seguinte, a morte apareceu para o amigo dele, perguntando onde estava o príncipe. Como havia prometido segredo, o amigo disse que não sabia. A morte agradeceu e disse: “Caso ele aparecer, diga que mudei de ideia, vou encontrar com ele em Bagdá”.

Guloseima
Hotéis fazenda, no Brasil, colocam no atendimento o serviço de café colonial, cuja mesa é farta e ostentosa, com vários tipos de queijo, pães, broas, biscoitos, leite, café e chá. No Brasil colônia isso não existia, o café servido era puro e preto, sem acompanhamento.

Isca
O velho provérbio chinês que diz para ensinar a pescar e não a dar o peixe, foi citado ao contrário, por uma candidata a vereador, em um pronunciamento no rádio. Na promessa de ajudar o povo, uma vez na câmara, tascou: “não pretendo ajudar ninguém a pescar, vou dar peixe para todos”.

Caixa
Antes da inauguração das agências bancárias estatais, Banespa e Banco do Brasil, Monte Alto dependia delas em Jaboticabal. O pessoal do comércio não aceitava mercadorias dos fornecedores que descontavam as duplicatas naqueles bancos. Uma parte era para não ter que ir à cidade vizinha para fazer o pagamento, naquele tempo nem a palavra compensação existia, outra parte era pelo rigor que aqueles bancos tinham em relação ao vencimento do título, passado um certo prazo, a dívida era protestada, no cartório de Jaboticabal, a sede da empresa pouco valia. A gente brigava na imprensa pela vinda dos bancos.
Quando o Banespa foi inaugurado em Monte Alto, a agência ficava em frente de um posto de combustível, na rua Nhonhô. Certa vez, de manhã, meu carro estava estacionado bem em frente da Cestari, na rua Nhonhô, quando eu estava para sair o Sr. Alcides, de saudosa memória, perguntou onde eu ia. Quando disse que iria ao Banespa, ele pediu carona – isso mesmo – carona, porque queria conhecer o banco. Chegamos lá e eu estacionei perto do muro da escola Dr. Raul, descemos eu e o Sr. Alcides. Entramos na agência e o então gerente, Laerte, pediu para sentarmos. Ele conhecia o Sr. Alcides, que não tinha conta ainda, apenas sua empresa. Eu já tinha uma continha. O Laerte pediu para o Sr. Alcides abrir uma conta na pessoa física, para ajudar a agência. Ele, solícito, atendeu o pedido. Fez um cheque de outro banco e o depósito foi levado para o caixa pelo próprio Laerte. Assim que voltou à mesa, colocou a ficha da conta do Sr. Alcides, com suas duas assinaturas e pediu para que eu abonasse o cartão. Era praxe na época!

Moral
A ética não existe nas sociedades modernas, existia antigamente por uma questão de sobrevivência. A ética plena existe na Máfia e nas cadeias, também por uma questão de sobrevivência. Na política brasileira ética é piada!

Valor
Ao se deparar com um copo com água pela metade, o otimista diz: o copo está quase cheio. O pessimista observa: o copo está quase vazio. O realista, por sua vez conclui: esse copo está fora do seu tamanho!

Registrando

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