BIOGRAFIA
O leitor da coluna que ainda não ouviu falar ou leu alguma coisa a respeito, está descredenciado como leitor preferido. Refiro-me a um herói mundial, Alan Turing. Ele foi um matemático inglês que viveu durante o período da Grande Guerra, de 1939 a 1945. Os alemães desenvolveram uma máquina secreta criptografada com 159 milhões de possibilidades para a decifração. Através dela a Alemanha informava todos os setores da guerra secretamente e as surpresas eram comuns nos ataques por terra, ar e mar. Os aliados eram derrotados cotidianamente.
O serviço secreto inglês contratou Turing e outros cinco matemáticos para decifrarem a ENIGMA, nome que os ingleses batizaram a máquina alemã. Eles aceitaram o desafio e puseram-se a tentar a solução. Conseguiram uma cópia e verificaram que teriam pela frente um sistema com a dificuldade de solução, com a dificuldade de decifrar uma fração diária, gastariam 20 milhões de anos para a solução final. Começaram a trabalhar e conseguiram a vitória deles, segundo os especialistas no conflito, com isso a guerra antecipou o final em dois anos e poupou 14 mil vidas.
Alan Turing não tem nada escrito por ele mesmo e de terceiros. No Brasil temos o filme inglês “The Imitation Game”‘ que conta tudo sobre Turing, inclusive revelando que o sistema dele usado na “Enigma” foi o princípio do atual computador.
(Assistam ao filme, vocês não acreditarão no que aconteceu com Alan e como a maior nação na guerra fez com quem salvou-a da derrota – incrível).
SUCOXI
Em 1967 chegou ao mercado um pó para refresco. Foi um sucesso por causa dos sabores exóticos para o paladar do brasileiro, como morango, framboesa, amora, groselha, manga e outros. Cada envelope rendia três litros de refresco. Era para servir gelado. A gente era em 14 funcionários na loja Casa Haddad, em três setores: tecidos, secos e molhados e utilidades domésticas. Cada um dava uma parcelinha de dinheiro e a gente comprava o pó, diluía em água com gelo, que a D. Fumia arrumava na geladeira da família e deixara o refresco nas jarras para tomar durante o dia.
Acontece que nem todos pagavam, porem todos tomavam escondido. Quando a gente procurava, as jarras estavam vazias; como não se conseguia fazer com que todos pagassem o rateio, encontramos a solução. Passamos a fazer o refresco em penicos que vendíamos na loja, eram novos, é claro, porém o pessoal ficava com nojo e nunca mais os refrescos sumiam. Ô nome do novo sabor era Sucoxixi!
INTERNAUTAS
A internet criou gênios da palavra escrita. Pergunta-se a razão pela qual eles aplicam nos textos três pontos de exclamação (!!!). ou três de interrogação (???)
Também no final da frase os três pontinhos (…). Esperamos que não seja uma confissão de idiotice.
NÃO ERRE MAIS!
Graus centígrados não existem. O nome correto é Graus Celsius.
O médico legista realiza Necropsia. Nenhum consegue fazer autópsia.
O nome do jogo não é Truco. É Truque!
A camada de tinta na parede é Demão. Nunca é Mão.
O acabamento da parede é Reboco. Não é reboque.
Os pontos extremos do Brasil são Caburai ao Chui. Eram Oiapoque ao Chui. A guerra civil nos EUA em 1861/1865 foi da Secessão. Não da Sucessão. Secessão é dividir ou seccionar. Sucessão é suceder no cargo.
Quem faz a mesma coisa sempre é um Contumaz. Não é um Costumaz. Contumaz é o que se faz continuamente. Costumaz é palavra inexistente.
PICADINHO
Brasileiro que viajar para a Rússia pode não voltar ficando cumprindo prisão perpétua, porque pedirá no restaurante “strogonoffi” de frango. Na Itália pode acontecer a mesma coisa se pedir uma pizza de rúcula ou de frango.
BRASA FRIA
Não importa a carne e o carvão do churrasco. Ele sempre terá mais sabor se acompanhado de vinagrete de abacaxi.
GOLEADA
A cada oito litros de suco natural o brasileiro toma 80 de refrigerante. Entre os refrigerantes, um dos EUA, que Jânio Quadros, ao proibir sua venda, chamava-o de “água negra do imperialismo” é o preferido nacionalmente e o suco campeão é o de laranja comum. Quem ousar tomar o de laranja-lima ou o de lima da pérsia, mudará a preferência.
EXTINÇÃO
Além do massacre tradicional contra os nativos da América, que Colombo achou que eram índios, os colonizadores da Europa contaminaram-nos com todas as doenças do Velho Mundo, as quais dizimaram os selvagens. Os conquistadores assassinos distribuíam roupas, alimentos e cobertores nas aldeias contaminados com o vírus da varíola, que matavam imediatamente quem tinha qualquer contato básico com todos os humanos da Europa e da América.
Muitos cientistas e historiadores afirmam que os “índios” deram o troco em suaves prestações, ainda estão dando, com o vício do tabaco, uma droga original da América exportada para o resto do mundo, até como plantação em solo estranho, sem contar com o consumo direto, o cigarro aceso expelindo a fumaça cancerígena.